Monza a alcool,comprar ou não?

[edder225]

Nunca tive boas esperiencias com carros a alcool,no inverno é aquele sofrimento,não liga,morre a bateria, ocarro engasga,apaga,enfim tudo o que é dor de cabeça,pois como havia mencionado em outro topico o motor do meu classic foi pro espaço e coloquei o dono da revenda no pau,pois bem, a audiencia está chegando e provavelmente vou ver meu dinheiro de volta,como não sou de esperar já estava procurando outros monzas para comprar e achei um monza 87 2.0 a alcool,mas antes de fechar negocio quero saber a opinião sincera dos colegas que possuem monzas a alcool,se realmente compensa,detalhe:moro no sul e aqui o inverno chega facil a 0° grau,tipo assim vc levantar de manhã e olhar o seu monza e ele estar coberto com uma fina camada de gelo,gelo mesmo,tipo assim quando a gente limpa a geladeira e bota pra funcionar e no congelador forma aquela camada fina de gelo,tão me entendendo?o que eu quero saber é se no frio o carro não vai me deixar na mão,vai ligar tipo na segunda tentativa,não vai ficar morrendo,virando pesado,enfim toda essa dor de cabeça que é carro a alcool.

[prjerry]

Eu tive um SL/E 1988 alcool, apesar de ser dotado de injetor de gasolina, eu sempre tive problemas para ligar o monza pela manhã, e aqui em BH nem faz tanto frio, passei muita raiva com ele, e eu particularmente nunca mais compraria outro monza a alcool. e portanto não recomendo, mas certamente haverão aqueles que são adeptos do carro a alcool e terão outra opnião a dar.

abs

Jerry

[Carlos A. Freire]

Meu primeiro Monza foi um SL/E 87 álcool no começo da década de 90. Esse Monza me fez aumentar a paixão pelo carro, que dai em diante não quis mais outro tipo de carro.
Pelo menos aqui na capital paulista e no interior não tinha problemas de fazer funcionar e nem andar com ele frio. A grosso modo parecia ser gasolina, rs! Era muito diferente dos carros VW e Fiat que tive desse época.
Meu tio teve um GLS 94 álcool e também era muito fácil funcionar e sair com carro frio. Por outro lado, vejo muitos relatos de dificuldade em o carro pegar pela manhã em dias de frio intenso.
Meu ex chefe um SL/E 89 álcool que comprou 0km e nem colocava combustível no partida a frio.
Será que esses dois Monza era exceção, muito novos que não apresentavam o sintoma errado. Se eram novos e os mais "velhindos" apresentam sintoma indica que pode haver alguma falha em algum sistema. Minha opinião.

Abs,

Carlos Freire

[coy]

Eu ja tive uma pessima experiencia com carro a etanol, tive os mesmos problemas relatados pelo autor.
Minha opinião é que não vale arriscar pois alem do inverno intenso vc não pode ter certeza de como este carro se comporta nestas situações, como é mantida sua manutenção.
Fuja de uma possivel dor de cabeça.

[waldir]

Concordo com o que já foi dito.

Para ter um Monza à etanol é preciso que ele esteja muito bem regulado ou vai entrar em prejuizo e isso se agrava a cada ano que passa, quer por falta de mecânicos que dominem a Multec 700 se injetado, os carburados eu "acho" que são mais fáceis de encontrar mecânicos à altura.

Saindo da região Sudeste (SP, RJ, ES, MG) começa a complicar devido o custo do etanol agravado pelo transporte e em direção ao Sul temos no inverno dificuldade na partida inicial e dificuldade em atingir 83ºC quando o motor começa a deslanchar melhor, desligando o aquecedor do coletor e o aproveitamento do sistema thermac e somando-se a isso uma regulagem deficiente/falta de manutenção vai lhe deixar à pé constantemente.

[Savio Almeida]

Qualquer máquina funcionará corretamente se estiver atendendo às especificações do projeto. Motores a álcool também. Neste caso específico o sistema de injeção de gasolina para partida a frio tem que estar funcionando corretamente, pois a temperatura de ponto de fulgor do etanol é razoavelmente elevado, em torno de 15ºC (da gasolina pura é bem menor, em torno de -30ºC, e nossa gasolina com etanol em torno de -10ºC).
Há várias técnicas de automatização do sistema. No caso dos nossos motores EFI, o coração do sistema é o sensor de temperatura que fica no corpo da válvula termostática. Se estiver funcionando inadequadamente em baixas temperaturas, enviará informação errada para a ECU, que poderá não comandar a injeção de gasolina para temperaturas menores que 18ºC, por exemplo. Em alguns carros Flex modernos há aquecimento elétrico do combustível na entrada do corpo de injeção.
Independentemente da técnica utilizada, vale a pena colocar um interruptor manual para comandar a injeção da gasolina, e este simples expediente resolve o problema tranquilamente. No caso dos EFI, o interruptor pode ser instalado na alimentação da bobina do relé de injeção ou diretamente entre os 12V direto e o polo + do motorzinho. No meu carro instalei um botão debaixo do painel, ligando os 12V à alimentação do motorzinho, para não correr risco de não funcionar no caso de uma pane do relé. Maravilha! Pode fazer o frio que for que o carro funciona numa boa na primeira partida do dia. Quando a injeção automática falha, vai no manual, sem problemas.
Também é importante garantir que a válvula duas vias entre a bombinha elétrica e a alimentação do motor (carburado ou EFI) esteja funcionando perfeitamente, bem como garantir que o motorzinho da bomba funcione corretamente e a bombinha tenha vazão. É comum o motorzinho travar com o tempo de uso, por causa de sujeira nos mancais. Nem é necessário substituição. Basta retirar e lubrificar. Aproveita-se para verificar os estado das escovinhas.
Motores movidos a etanol também necessitam aquecimento do coletor de admissão, que é feito no início da fase fria por uma resistência elétrica e durante o regime por circulação de água quente do sistema de arrefecimento. Tudo isso tem que funcionar adequadamente.
Outro item geralmente negligenciado é o aquecimento da carcaça do filtro de ar. A válvula Thermac e a borboleta do bico silenciador do filtro devem estar OK. A temperatura interna de trabalho no filtro deve ser da ordem de 55ºC, verificável facilmente com algum multímetro com ponta de provas com sensor de temperatura.

Ah, nada disso adiantará se faltar gasolina no tanquinho, rsrsrs.

Resumindo, se tudo estiver de acordo, o motor a etanol (de qualquer marca) funcionará muito bem em todas as circunstancias. Mas é importante manter o funcionamento do sistema de acordo, que exige alguma atenção e eventualmente alguma intervenção.

Meu Monza é a etanol. Não quero outro. É óooooootimo.

[RicardoDS]

No passado meu Monza já foi a álcool.
Para ligar no frio era excelente, injetor automático funcionava direitinho. Após ligar na primeira partida do dia, era só deixar uns 2 minutos esquentando e sair normal.
Em dias mais quentes até esquecia que era a álcool.

Complicado era o consumo. Nesta época esse carro era utilizado principalmente em trajetos curtos (levar criança na escola, ir no supermercado, ir ao banco)... para esse uso, ele rodava sempre frio. Como já ṕe de conhecimento de todos, carro com motor frio gasta mais, aí precisava esquentar um pouquinho, para não judiar do motor, consumo na cidade era na faixa de 5,5km/l (ou até menos!).
Para trajetos mais longos ou pegar estrada era ótimo, consumo, desempenho... foi aí que meu pai converteu para gasolina.

Com o preço atual dos combustíveis, eu optaria por um Monza a gasolina.

[coy]

Na minha visão o maior problema do carro a alcool é manter a manutenção e como não se sabe os cuidados que este carro recebeu ate agora o melhor e nao ariscar pois se gasta " menos" para acertar um carro a gasosa.
Claro que conciderando uma pre avaliação do estado geral do carro.