500EF escreveu:Opa... manda seu currículo para a GM / Bosch. E pode pedir alto, uns R$ 50.000,00 por mês, pois vão poder dispensar uma baita equipe de engenheiros (deve ter pelo menos uns 30 trabalhando nisso), e reduzir o tempo de programação das injeções de meses para dias, só com você um dinamômetro e uma "uaidibend" trabalhando lá... hehehe :smt005
Esse é um comentário típico de quando se perde os argumentos técnicos, parte para a ironia... Se você não quer estudar o assunto, prefere acreditar em picaretas tipo Cezar Marques que se escondem atrás de um suposto diploma, e pensa que o "canudo" de engenheiro confere superpoderes a quem o tem, então tudo bem, não há como discutir, e também não pretendo comentar mais nada sobre o assunto aqui no fórum.
Tenho amigos técnicos e engenheiros formados em universidades federais que não entendem P**** nenhuma de motores. E sim, quando me formar, pretendo conseguir uma vaga na GM / Bosch, por que não? Claro que os engenheiros que trabalham nessas empresas sabem muito, mas o conhecimento específico não foi adquirido na faculdade. De qualquer forma, o problema aqui é que você está achando que a parte de acerto do carro é algo de outro mundo, muito mais complicada do que realmente é. Talvez o CM tenha te convencido disso, sei lá...
Eu estudo motores há algum tempo, óbvio que não sei tudo, mas com certeza sei mais do que um "engenheiro" que nunca estudou o assunto específico.
500EF escreveu:
Faziam isso quando os impostos no Brasil eram cobrados por faixas de potência dos motores. Eu mesmo tenho um Vectra 2.2 16v de 128 cv
Mas não conheço nenhum caso deste tipo atualmente, pois agora a tributação é por cilindrada. As faixas para o IPI são: 1.0, até 2.0 e acima de 2.0 (por isso a GM ressucitou os 2.0, e agora até o Vectra Elite vai ter este motor como opção ao 2.4).
Não conhecer nenhum caso não significa que não exista.
Mas como exemplo, vou citar um caso típico: Kadett GLS 97/98 x Kadett GSi
O Kadett GLS, por questões de segurança e durabilidade, não pode usar ponto de ignição "no talo" como no GSI, que tem ignição mapeada digitalmente pelo excelente sistema EZK, assistido por sensor de detonação. Um mapeamento de ponto mais agressivo no GLS traria risco de quebra por uso de combustível adulterado, carbonização e afins. É um caso típico em que é possível ganhar pelo menos uns 5 cavalos com acerto apenas no ponto. Claro que o motor poderá correr riscos caso ocorra um fatos que citei anteriormente, e não seria recomendado para um "tiozão" ou uma mulher que não sabe nem trocar pneu, mas para mim vale a pena. E no caso da injeção que uso no meu carro, ainda é possível o uso de knock sensor, ou seja, 100% de segurança, como num carro original.
Mas se você quer continuar achando que tudo que sai da fábrica é perfeito e atende plenamente a todos os públicos, desde o entusiasta até o tiozão que paga para encherem o pneu, tudo bem