Misterio do Tanque

Assuntos de mecânica e manutenção não abordados nos fóruns abaixo.
jcviol
Membro GL (Ní­vel 2)
Mensagens: 177
Registrado em: 23 Abr 2010, 13:49
Cidade:
Estado: - SELECIONE --------
Modelo: - SELECIONE --------

Re: Misterio do Tanque

Mensagem não lida por jcviol »

waldir escreveu:Essa peça possui em seu interior carvão ativado, cuja finalidade é absorver os gases que evaporam do combustível depositado no tanque. Como a mangueira que conduz esses gases fica no bocal do tanque, o que ocorre às vezes, as pessoas encherem o tanque de combustível até a boca, situação na qual o combustível em estado líquido é conduzido ao canister e molha o carvão, que nunca mais seca e ainda por cima passa a exalar um forte cheiro parecido com o de gás de cozinha. Não é perigoso, mas é desagradável.
A troca da peça e a mudança de hábito, de não encher o tanque até a boca, resolvem seu problema.
Lembrando que umas das conexões do canister é para a linha de vácuo no coletor de admissão... que vai puxar os gases que passam pelo filtro de carvão(se não estiver encharcado de gasolina).

Abs

waldir
eu não sinto esse cheiro parecido com gás de cozinha, e sempre q abasteço mando encher até a boca mesmo......
mas ninguém respondeu minha pergunta, se o canister ficar encharcado, muda em algo o funcionamento do carro?
Avatar do usuário
waldir
Membro 500EF (Ní­vel 9)
Mensagens: 3638
Registrado em: 18 Mai 2008, 09:19
Cidade: Campinas
Estado: São Paulo-SP
Modelo: Monza GLS
Motor: 2.0
Ano: 1995
Combustível:: Etanol
Injeção: EFi

Re: Misterio do Tanque

Mensagem não lida por waldir »

Penso que no funcionamento não muda nada. Mas deixa de atuar como redutor dos gases na atmosfera.
Como não tenho ou tive veículos à gazolina com Canister... é só teoria e achismo.

Abs
waldir
MONZA - GLS 95 2.0 EFI - Alcool - Vermelho Goya
jcviol
Membro GL (Ní­vel 2)
Mensagens: 177
Registrado em: 23 Abr 2010, 13:49
Cidade:
Estado: - SELECIONE --------
Modelo: - SELECIONE --------

Re: Misterio do Tanque

Mensagem não lida por jcviol »

eu to rodando no álcool, chipei o carro....pra mim até agora esta normal....
jtosatti
Membro GL (Ní­vel 2)
Mensagens: 72
Registrado em: 16 Dez 2009, 15:39
Cidade:
Estado: - SELECIONE --------
Modelo: - SELECIONE --------

Re: Misterio do Tanque

Mensagem não lida por jtosatti »

no Manual do meu monza consta que é de 61 litros
Avatar do usuário
Carlos A. Freire
MODERADOR
Mensagens: 17857
Registrado em: 18 Jan 2007, 11:06
Cidade: SAO PAULO
Estado: São Paulo-SP
Modelo: Monza GLS
Motor: 2.0
Ano: 1996
Combustível:: Gasolina
Injeção: EFi

Re: Misterio do Tanque

Mensagem não lida por Carlos A. Freire »

jtosatti escreveu:no Manual do meu monza consta que é de 61 litros

Como foi mencionado lá em cima, Monza até 90 = 61litros, e de 91 à 96 = 57litros.

Abs,

Carlos Freire
Monza GLS 96 - 2.0 EFI gasolina
São Paulo-SP
Avatar do usuário
waldir
Membro 500EF (Ní­vel 9)
Mensagens: 3638
Registrado em: 18 Mai 2008, 09:19
Cidade: Campinas
Estado: São Paulo-SP
Modelo: Monza GLS
Motor: 2.0
Ano: 1995
Combustível:: Etanol
Injeção: EFi

Re: Misterio do Tanque

Mensagem não lida por waldir »

<<<jcviol = eu não sinto esse cheiro parecido com gás de cozinha, e sempre q abasteço mando encher até a boca mesmo......
mas ninguém respondeu minha pergunta, se o canister ficar encharcado, muda em algo o funcionamento do carro?>>>

cânister
________________________________________
por Bob Sharp

Encher o tanque de gasolina até a boca já foi uma prática comum no país, mas hoje não é mais possível. No Brasil, a partir de janeiro de 1989, como parte do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), determinado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) pela Resolução n° 18/86, todos os veículos a gasolina e a álcool passaram a ter um dispositivo para controlar as emissões evaporativas de combustível.

Para isso, receberam um filtro de carvão ativado que fica localizado próximo do motor e que recebe os vapores de combustível do tanque por uma tubulação criada especialmente para esse fim. O filtro fica no interior de uma espécie de invólucro circular que se assemelha a uma lata e por isso recebeu o nome de canister no país onde foi criado, os Estados Unidos, por ser parecido com aquelas latas de cozinha onde se guardam mantimentos. Aqui continuou sendo chamado pelo mesmo nome, porém com acento circunflexo na primeira sílaba segundo as regras de acentuação da nossa língua: cânister. Nos EUA o dispositivo foi adotado em 1971.

©iStockphoto.com/Skip ODonnell
O limite de evaporação começou com 6 gramas por teste, e em maio de 2003 passou a 2 g. Só para saber como é esse teste de emissão evaporativa, ele consiste em colocar o veículo numa câmara selada, com motor desligado e com um sistema de aquecimento do combustível do tanque que eleva sua temperatura de 16° C a 29º C em uma hora, sendo então medida a concentração de hidrocarbonetos evaporados na câmara. Em seguida o veículo percorre, no dinamômetro de rolo, o ciclo de emissões pelo escapamento e retorna à câmara, onde permanece por mais uma hora, porém sem ter o combustível aquecido. A concentração de hidrocarbonetos é medida novamente. Somam-se os dois resultados para obter o resultado final em g/teste de combustível evaporado.

O filtro de carvão ativado recebe os vapores de gasolina (o álcool praticamente não evapora), os absorve e, quando o motor funciona, são logo aspirados pelo coletor de admissão. Como o filtro só pode receber vapor, é preciso garantir que não chegue combustível líquido até ele. A maneira encontrada pelos fabricantes de automóveis para conseguir isso foi estabelecer um determinado volume de ar entre o líquido no tanque e parte superior deste, justamente de onde sai a tubulação para o cânister.

Esse volume de ar acima do líquido é conseguido mediante a interrupção do abastecimento ao primeiro desarme do bico da bomba (leia Como a bomba de gasolina do posto sabe que o tanque está cheio). Não se deve tentar colocar mais combustível, pois é possível "contrariar" o bico da mangueira da bomba, tendo como resultado o volume de ar entre líquido e parte superior do tanque simplesmente deixar de existir. Com isso certamente haverá passagem de gasolina para o cânister, encharcando-o e inutilizando-o, além de enriquecer fortemente a mistura ar-combustível. Isso confundirá o sistema de gerenciamento eletrônico do motor, que, por sua vez, adotará medidas corretivas que não correspondem à realidade. Isso prejudica o bom funcionamento do motor.

A capacidade do tanque de combustível informada no manual do proprietário é nominal e corresponde ao primeiro desarme do bico da mangueira da bomba. A capacidade real é cerca de 10% maior e isso explica por que alguns motoristas acham que o posto é desonesto, por entrar mais combustível do que a capacidade conhecida.

Portanto, o abastecimento deve ser considerado terminado ao primeiro desarme do bico da mangueira. O velho método de calcular quanto combustível foi consumido de tanque cheio a tanque cheio, até à boca, agora deve ser de primeiro desarme a primeiro desarme.
http://ciencia.hsw.uol.com.br/tanque-gasolina.htm
MONZA - GLS 95 2.0 EFI - Alcool - Vermelho Goya
jcviol
Membro GL (Ní­vel 2)
Mensagens: 177
Registrado em: 23 Abr 2010, 13:49
Cidade:
Estado: - SELECIONE --------
Modelo: - SELECIONE --------

Re: Misterio do Tanque

Mensagem não lida por jcviol »

entendido, mas provavelmente meu canister esta ok, pois a +/- 3 meses passei meu carro no aparelho e a mistura estava correta....
Avatar do usuário
waldir
Membro 500EF (Ní­vel 9)
Mensagens: 3638
Registrado em: 18 Mai 2008, 09:19
Cidade: Campinas
Estado: São Paulo-SP
Modelo: Monza GLS
Motor: 2.0
Ano: 1995
Combustível:: Etanol
Injeção: EFi

Re: Misterio do Tanque

Mensagem não lida por waldir »

jcviol escreveu:entendido, mas provavelmente meu canister esta ok, pois a +/- 3 meses passei meu carro no aparelho e a mistura estava correta....

Em qual aparelho vc passou?

Na inspeção veicular eles medem o CO e os Hidrocarbonetos e o HC é que poderia ser uma influência do filtro molhado, se bem que os gases do óleo lubrificante são ricos em HC.
O Canister não teria influência na medição da mistura rica ou pobre ( CO) que é o resultado medido na ponta do escapamento(reguladas pelo potenciômetro de CO) ou nos veículos com sonda lambda que informam a UCE para a correção da mistura ar-combustível.

Abs

waldir
MONZA - GLS 95 2.0 EFI - Alcool - Vermelho Goya
Responder