Qual carro deixou mais saudades no mercado brasileiro?

[Carlos A. Freire]

O câmbio do 147 era o ponto fraco. Com motor quente era impreciso.
Quando estava parado em farol vermelho e de repente abria, ao tentar colocar primeira não entrava, bloqueava. Para evitar esse problema, sempre puxava a primeira antes da segunda que ia bem, como fazia com caminhões.

O carro não dava manutenção, mas quando precisava, o pessoal comparava com Fusca onde 90% das peças eram paralelas e se encontrava até as farmácias. Se fosse comprar nas redes de concessionárias VW o preço não era diferente da Fiat.
Agora os câmbios do Passat não tinha comparação. Eram muito macios e precisos. Tive 4 Passat TS.

A uns 3 ou 4 anos atrás, em uma manutenção do meu Monza GLS 96, para não ficar a pé, meu irmão me emprestou o Palio 97. Ele não parecia em nada com 147.

O Palio não andava e consumia muito, mais até que meu Monza. Diferente do Palio 2003 Fire da minha prima, que anda bem e era econômico. Com o Palio do início entre 96 e 99 a Fiat regrediu e não recomendo o carro, como aconteceu com Gol e Corsa do mesmo ano. O 147 1050 dava show nesses carros.

Na época tinha o 147 1050 gasolina e um tio também tinha outro. Outro tio e amigos tinha Chevette e Fusca, em viagens esses carros não acompanhavam os 147 em força e também em consumo.
O 147 1300 álcool eram muito bom mesmo. Andava de mais!

Comecei a dirigir cm 11 anos. Aos 15 já andava com Mercedes 1513 carregado com 11 toneladas de adubo. Aprendi a dirigir com 147 e com Chevette da família.

Abs,

Carlos Freire