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Valeu Waldir, obrigado pela explicação

Abraço,
Rafael

Eu tenho Monza EFI desde 1998, possuo pistola estroboscópica, e NUNCA verifiquei o ponto estático do distribuidor dos carros.
O motor sempre desenvolveu maravilhosamente bem, nos dois Monzas que tive (tirando algumas falhadas causadas por cabos em mau estado); isso, somada à minha preguiça e doutrina de que em time que está ganhando não se mexe, fez com que eu nunca me 'coçasse'. Ainda mais que as marcações dos dois distribuidores sempre permaneceram na marca de fábrica (alinhadas)
Mas, se um dia me animar a verificar isso, farei de maneira diferente do que preconizam aqui e por aí.
Para começar, não vejo motivo para aquecer o motor, visto que não terei que acelerar o mesmo, posso fazer a medição em marcha lenta mesmo, ou em qualquer rotação acima dela, visto que o EFI não possui avanço centrífugo ou à vácuo. Já trabalhei muito em motor quente, na época da aviação, e agora prefiro fugir do calor sem finalidade.
Desconectarei também o plugue do eletroventilador, pois a última coisa que eu procuro é barulho nos meus 'ouvido' enquando trabalho. E a velocidade que entra é a alta, não se esqueçam disso!
Segundo eu entendo (corrijam-me se eu estiver errado), o que se mede em se tratando de EFI é o ponto INICIAL de centelha, SEM INTERFERÊNCIA DO SISTEMA DE INJEÇÃO.
A colocação do jumper se destina justamente a isso, tirar o módulo de comando da injeção da jogada, pois ele atua o tempo todo de funcionamento do motor, dosando o avanço de acordo com temperatura, rotação, carga e outros fatores.

Abs

Segundo eu entendo (corrijam-me se eu estiver errado), o que se mede em se tratando de EFI é o ponto INICIAL de centelha, SEM INTERFERÊNCIA DO SISTEMA DE INJEÇÃO.
A colocação do jumper se destina justamente a isso, tirar o módulo de comando da injeção da jogada, pois ele atua o tempo todo de funcionamento do motor, dosando o avanço de acordo com temperatura, rotação, carga e outros fatores.

Sim, é isso.

Medido na marcha lenta estabilizada. Portanto é necessário aquecer o motor pq a ECU trabalha com os dados do sensor de temperatura e fornecerá parâmetros para o motor de passo equilibrando a lenta e se jumpeasse na fase fria 'bagunçaria' os 'neurônios' da ECU.
O modo ajuste assumido pela ECU a faz trabalhar com parâmetros pré programados... como vc disse deixando de interferir e assumirá o novo avanço em seus cálculos assim que deixarem-na atuar... idem para o acerto do CO

Abs

waldir

Agora à noite fui lá tentar o procedimento de acerto do ponto, pelo menos até procurar um oficina amanhã. Pois bem, ao fazer o jumper no carro, ele acelerou mas não armou a ventoinha. Fui mexer no distribuidor e a rotação não alterava, isso para ambos os lados... O que fiz de errado? Amanhã vou ter que ir para o trabalho a pé!

Rafael,

Vc deixou a ventoinha ser acionada pela 2ªvez antes do jumper?

Waldir
Meus dois neurônios não conseguiram entender isso de aquecer o motor para a ECU poder atuar.
Atuar em que?
Tanto faz o motor estar a 1000 rpm ou 1500 rpm, ou ainda oscilar, que o ponto inicial não vai variar, pois o jumper tira a ECU da jogada.
Pelo menos é o que eu entendi que se está medindo.
E tem outra coisa que esses neurônios cansados acham: que, se o distribuidor estiver montado perfeitamente alinhado (aquela marca do flange), o ponto inicial sempre vai estar OK.
Abraços

O que o Waldir está dizendo que é: Voce deve ligar o carro normalmente SEM O JUMPER, SOMENTE DEPOIS da ventoinha fizer o ciclo de refrigeração dagua pela 2ª vez é que você deve fazer o jumper, depois então é que se faz o ajuste do ponto. Quando Jumpeia a ECU não sai da jogada ela entra em outro modo para JUSTAMENTE fazer esses ajustes.

Luiz Carlos (Rio) escreveu:Waldir
Meus dois neurônios não conseguiram entender isso de aquecer o motor para a ECU poder atuar.
Atuar em que?
Tanto faz o motor estar a 1000 rpm ou 1500 rpm, ou ainda oscilar, que o ponto inicial não vai variar, pois o jumper tira a ECU da jogada.
Pelo menos é o que eu entendi que se está medindo.
E tem outra coisa que esses neurônios cansados acham: que, se o distribuidor estiver montado perfeitamente alinhado (aquela marca do flange), o ponto inicial sempre vai estar OK.
Abraços

Luiz Carlos,

1-Me referi aos 'neurônios' da ECU alusão à programação digital.
2- Se isso fez vc pensar que me referi a sua pessoa, peço desculpas, pq não lhe faltaria com respeito.
3-O que eu aprendi nas minhas aulas de 'fuçatrônica' da Multec 700, é que ela trabalha com as informações dos sensores de temperatura:
A temperatura do motor é uma das informações utilizadas para o controle de:
- quantidade de combustível;
- ponto eletrônico da ignição (EST);
- controle de ar na marcha-lenta (IAC).
borboleta, válvula injetora, MAP, VSS e o atuador da marcha lenta.

3.1-Funcionamento do motor a frio
Neste caso, a unidade de comando deve enriquecer a mistura ar-combustível aumentando o tempo de injeção. Este
enriquecimento permite o melhor funcionamento do motor na fase de aquecimento, devido as perdas por
condensação de uma parte do combustível nas paredes frias do coletor. Além disso, o mapa de avanço da ignição
deverá ficar alterado (adiantado) para promover uma melhor queima do combustível.

4-O avanço inicial da ignição é de 10 graus APMS. Para ajustá-lo, você terá que inibir a unidade de comando para que
a mesma pare de controlar o avanço. Para tanto, faça um jumper nos terminais A e B do conector de diagnóstico,
denominado conector ALDL, e ajuste o distribuidor com auxílio de uma lâmpada de ponto.

5- E instruções ao colocar a ECU no modo de ajuste a lampada da ignição ficar piscando, deve-se desfazer o jump e esperar o motor aquecer mais para estabilizar.

No caso do Rafael ele precisou trocar o distribuidor por um de marca 'no name' então o ajuste de fábrica (marcação das flanges) não há referência no distribuidor. Tem que marcar utilizando-se da estroboscópica e até lá pode ser feita de forma impírica.



Abs

waldir