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Carlos e Amigos,

eu faço a troca na minha garagem e coloco o carro em dois cavaletes, dá uns 40 cm do chão e me arrasto com tranquilidade por baixo
para posicionar a lata e tirar o bujão. Faço pela manhã, normalmente aos sábados quando não preciso sair cedíssimo e o óleo teoricamente está "escorrido" para o carter e filtro. Não usava a canaleta de papelão para a tirada do filtro até que vc comentou e com isso fiz menos sugeira

Fiz assim nas últimas vezes e sempre com 4 litros (tenho comprado a embalagem de 4 litros), mas não conferi a litragem que depois levei no posto para descarte (em garrafa Pet) e pegar o adesivo do para-brisa.

Medirei o óleo queimado na próxima, pq estou encucado com isto.

Um dos motivos de posicionar a frente bem inclinada é devido a expectativa que na próxima vez sairá a 'escora' que caiu no ralo do óleo no ano passado. Uma hora qualquer ela cai do defletor para o carter. :smt021

Abs

waldir

waldir escreveu:eu faço a troca na minha garagem e coloco o carro em dois cavaletes, dá uns 40 cm do chão e me arrasto com tranquilidade por baixo
para posicionar a lata e tirar o bujão. Faço pela manhã, normalmente aos sábados quando não preciso sair cedíssimo e o óleo teoricamente está "escorrido" para o carter e filtro. Não usava a canaleta de papelão para a tirada do filtro até que vc comentou e com isso fiz menos sugeira

Eu prefiro sempre trocar o óleo quando está quente.

waldir escreveu: Um dos motivos de posicionar a frente bem inclinada é devido a expectativa que na próxima vez sairá a 'escora' que caiu no ralo do óleo no ano passado. Uma hora qualquer ela cai do defletor para o carter. :smt021

:smt107 E se isso um dia se chocar com o vira? É relativamente fácil retirar o cárter para tirar essa peça.

:smt107 E se isso um dia se chocar com o vira? É relativamente fácil retirar o cárter para tirar essa peça.

Favoreto,

na época, além de consultar os Amigos deste fórum, analisei fotos da parte de baixo do motor e da lubrificação e concluí que não haveria perigo, portanto não precisaria arcar com custos e mão de obra para retirar a escora.

1º por que em alta temperatura o óleo fica fluído e antes do defletor não provoca turbilhão.
2º o óleo é sugado pelo pescador e é jogado no filtro e do filtro para a torre de comando e esguichado no virabrequim que escorre para baixo do defletor.
3º não vi como a escora se agarrar no comando das manivelas e nem abaixo dos pistões Tem o peso equivalente à uma moeda de 10 centavos e com abas altas.
4º há um filtro/rede na ponta do pescador (como ralinho metálico de pia)

Então minha expectativa é que caia no cárter e saia sozinho pelo fluxo de esvaziamento do cárter, ou quando for trocar a embreagem aproveita-se e abre o cárter utilizando a mesma M.O.

Abs

waldir

waldir, conseguiu ver em que dreno ele caiu, pelo menos tem fotos?

Rafaelo escreveu:waldir, conseguiu ver em que dreno ele caiu, pelo menos tem fotos?

Rafaelo,
Olhando de frente para a torre, do lado direito, do lado do motorista, escutei até o barulho de cair em lata, por que eu havia esgotado o óleo. Enfiei um caçador magnético igual um antena telescópica, mas não foi possível, a escora caiu mesmo no defletor.

Eu tinha usado o abaixador de molas para trocar tuchos e balancins e escoras, pq quando foi feito a soldagem e a planicidade do cabeçote (meses antes) e o mecânico embaralhou as peças e estava 'costurando'.
Comprei novas escoras no dia seguinte e (esvaziei o liq. refrigerante que estava novo e removi o cabeçote do lugar para mais uma tentativa e depois fiz o aperto dos parafusos conf. padrão 25 N e a série angular e o último aperto após aquecimento, (fiquei orgulhoso, deu tudo certo) que na oportunidade não vi o mecânico com cuidados... foi apertando até ranger e só. Faz exatos 18 meses/mar 2011.

Abs

waldir

Então deve estar no fundo do cárter mesmo, de lá ele não sai, ate tirar o cárter, obviamente.

o correto é trocar pq no filtro fica retido a borra, sujeira e pode contaminar o óleo novo

Na minha opinião pessoal (e na dos engenheiros que escreveram os manuais dos meus carros), não há necessidade de se substituir o elemento filtrante toda vez que se troca o óleo. Ainda mais que nem sempre se troca o óleo por ter atingido a quilometragem máxima, e sim por tempo.
O que ficar retido no filtro ficará retido lá indefinidamente, já que ele é um filtro, não deixa passar impurezas de um determinado tamanho para cima.
Já impurezas pequenas ele deixa passar de qualquer jeito.
A engenharia de motores estuda um sistema de filtragem similar ao funcionamento dos rins na corrente sanguínea.
Os rins só filtram uma parte do sangue, mas filtram para valer, e o sangue está sempre livre de toxinas.
Nos motores planejados, só parte do óleo passaria pelo filtro, que seria um filtro muito mais eficiente que os atuais.
Com isso, praticamente seria extinta necessidade de troca de óleo.
Não nos esqueçamos que estamos despejando no planeta óleo, filtros descartados e mais trocentos tipos de material nocivo.
Os mais velhos lembram-se da época em que os taxistas trocavam o óleo de seus fusquinhas todo dia. O prazo de troca era de 1.500 km, e duvido que alguém rodasse isso num dia só, mas era tudo tão barato que isso acontecia.
Eu troco o óleo dos meus carros a cada 5000 (tolerância de 10%) ou 6 meses (tolerância de um mês) e filtro a cada duas trocas. Gosto muito do meu Monza mas gosto muito mais do planeta em que vivo com minha família, e sei que isso tudo no fundo é frescura. O motor dele não vai durar menos por causa disso.
Fui mecânico de avião no tempo em que motor de avião era como os dos nossos carros, e o filtro de óleo era uma telinha, que a cada revisão era retirada, o óleo era passado por um pano e fazíamos uma análise do que encontrávamos nele.
Limalhas pequenas e em quantidade mínima passava. Só não passava se fosse de prata, pois os mancais do eixo de manivelas eram desse metal. Fazíamos nós mesmos a análise para determinar o material das limalhas.
E olha que em avião não é boa coisa um motor falhar...
Da mesma forma um quarto de litro de óleo a mais ou a menos não vai ter a mínima influência na perfeita lubrificação do motor. Mais importante seria medir a pressão da bomba de óleo de tempos em tempos. E isso nunca vi ninguém fazer.
Se meu Monza participasse de provas de longa duração, tipo as 24 horas de Le Mans, aí certamente um óleo mais eficiente, um radiador de óleo, fariam diferença.
Abs

Boa noite.

Como chama a mangueira que está na foto no inicio da conversa, a que fica junto a tampa de válvulas e que segue
junto com a vareta de óleo???