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diogoleenze escreveu:Então esse sistema nao eh eficiente, ajuda mas nao resolve

O econometro te indica a abertura da borboleta no corpo de aceleração. Quanto mais aberta a borboleta mais ar vai entrar para dentro do motor, mais ar entrando mais combustível vai entrar para manter a mistura estequiométrica. Logo, quanto mais aberta estiver a borboleta, maior vai ser a quantidade da mistura ar+combustível que esta entrando dentro do motor.

Na minha opinião o econometro é um bom indicador de economia sim.

rogertecmec escreveu: O econometro te indica a abertura da borboleta no corpo de aceleração.

Não é exatamente a indicação da abertura do corpo de borboleta.
Explicando:
Motor girando 2000rpm, 4ª marcha engatada, mantendo velocidade constante. O econômetro fica lá, estacionado na posição verde.
Aí o Monza chega em uma subida, o motorista mantém o pé no acelerador, sem acelerar ou desacelerar, o econômetro sobe lá pra cima, faixa vermelha.

RicardoDS escreveu:

rogertecmec escreveu: O econometro te indica a abertura da borboleta no corpo de aceleração.

Não é exatamente a indicação da abertura do corpo de borboleta.
Explicando:
Motor girando 2000rpm, 4ª marcha engatada, mantendo velocidade constante. O econômetro fica lá, estacionado na posição verde.
Aí o Monza chega em uma subida, o motorista mantém o pé no acelerador, sem acelerar ou desacelerar, o econômetro sobe lá pra cima, faixa vermelha.

O econômetro mede a carga no motor. É como o Ricardo falou, ande a 2000rpm em linha reta a nas mesmas 2000rpm em uma subida, a velocidade e rpm são iguais, mas a carga é completamente diferente.

E outra, o econômetro do mille, não funciona a vácuo e nem em tempo real. Ele mostra a forma de dirigir do motorista, armazenando e mostrando no painel. Como se fosse um registro, uma média da forma de dirigir. Ao meu ver, ajuda no início, depois não adianta mais e só serve se for sempre o mesmo motorista.

Marcell, explica isso do econômetro não funcionar em tempo real, pois até onde sei, se o cara estiver andando na boa, e afundar o pé no acelerador, o ponteiro sobe na escala, e vai até a zona de maior consumo.

Sobre "ser um registro, uma média da forma de dirigir", isso é aplicado ao consumo médio do CB do Vectra (do Monza deve ser assim tb), onde o valor apresentado é uma média dos últimos 30km rodados.

Até mais.

José Leal escreveu:Marcell, explica isso do econômetro não funcionar em tempo real, pois até onde sei, se o cara estiver andando na boa, e afundar o pé no acelerador, o ponteiro sobe na escala, e vai até a zona de maior consumo.

Nesta parte, eu acho, ele estava se referindo ao ponteirinho do Fiat. :smt023

O que eles falam em perdas por bombeamento procede, toda a perda de potência gera aumento de consumo, porém o que não está entrando no cálculo deles é o aumento das perdas quando está com a borboleta toda aberta em 100% de carga no motor, estas perdas são o aumento (enorme) da temperatura do motor, aumento do ruído do motor, aumento do atrito interno, aumento da pressão contrária exercida pelo coletor de escapamento devido ao aumento de volume e temperatura dos gases da exaustão e outros que não são tão significativos.

Eles também não falam da enorme redução da vida útil do motor com este procedimento, pois a energia que vai para as rodas numa subida em quarta ou quinta é a mesma, porém a pressão dentro dos cilindros e das bielas sobre o virabrequim não é, ela é muito maior em quinta com o motor girando menos do que em quarta (física elementar) e eu também não estou disposto a diminuir a vida útil do motor por conta de uns centavos a menos numa subida, isso se realmente diminuir o consumo, pois como expliquei acima, as outras perdas são mais significativas que as perdas por bombeamento.

Espero ter esclarecido esse embrólhio!

MonzaClub20EFICHZ escreveu:O que eles falam em perdas por bombeamento procede, toda a perda de potência gera aumento de consumo, porém o que não está entrando no cálculo deles é o aumento das perdas quando está com a borboleta toda aberta em 100% de carga no motor, estas perdas são o aumento (enorme) da temperatura do motor, aumento do ruído do motor, aumento do atrito interno, aumento da pressão contrária exercida pelo coletor de escapamento devido ao aumento de volume e temperatura dos gases da exaustão e outros que não são tão significativos.

Eles também não falam da enorme redução da vida útil do motor com este procedimento, pois a energia que vai para as rodas numa subida em quarta ou quinta é a mesma, porém a pressão dentro dos cilindros e das bielas sobre o virabrequim não é, ela é muito maior em quinta com o motor girando menos do que em quarta (física elementar) e eu também não estou disposto a diminuir a vida útil do motor por conta de uns centavos a menos numa subida, isso se realmente diminuir o consumo, pois como expliquei acima, as outras perdas são mais significativas que as perdas por bombeamento.

Espero ter esclarecido esse embrólhio!

A regra, sobe-se uma subida, lógico, na mesma marcha em que se desce a mesma. Nada de carro solto, se para descer se usa a terceira, se sobe na terceira. Nada de esguelar em segunda ou forçar em quarta.

José Leal escreveu:Marcell, explica isso do econômetro não funcionar em tempo real, pois até onde sei, se o cara estiver andando na boa, e afundar o pé no acelerador, o ponteiro sobe na escala, e vai até a zona de maior consumo.

Sobre "ser um registro, uma média da forma de dirigir", isso é aplicado ao consumo médio do CB do Vectra (do Monza deve ser assim tb), onde o valor apresentado é uma média dos últimos 30km rodados.

Até mais.

No monza é tempo real pois é um mero vacuômetro, ou seja, indica a carga dentro do motor, a pressão de acordo com o ar admitido pelo motor. Não existe pressão negativa, apenas pressão abaixo da atmostérica.

No caso do Mille como o Ricardo já falou, não é em tempo real, e sim a maneira do motorista. Ele vai se modificando aos poucos, vai subindo e descendo mas bem devagar, quase não se nota.

RicardoDS escreveu:Nesta parte, eu acho, ele estava se referindo ao ponteirinho do Fiat. :smt023

Mas eu estava falando do econômetro da FIAT.

Marcell 500 EF escreveu:No monza é tempo real pois é um mero vacuômetro, ou seja, indica a carga dentro do motor, a pressão de acordo com o ar admitido pelo motor. Não existe pressão negativa, apenas pressão abaixo da atmostérica.

No caso do Mille como o Ricardo já falou, não é em tempo real, e sim a maneira do motorista. Ele vai se modificando aos poucos, vai subindo e descendo mas bem devagar, quase não se nota.

Sim, nisso eu concordo. Mas no exemplo que disse é que considerando-se que o econômetro da FIAT é ligado aos bicos (falando a grosso modo), se o cara tá andando na boa, e socar a bota, imediatamente a central de IE passa a injetar mais gasolina, abrindo por mais tempo os bicos, e imediatamente o ponteiro vai até a zona de maior consumo.

Mas digo isso, imaginando que a marcação do ponteiro funcione do mesmo modo que a função "consumo instantâneo" dos nossos CBs. Vou ver se consigo fazer um test-drive num desses Economy da vida, para tirar essa dúvida.

Até mais.