rafamts escreveu:Pessoal, consegui resolver o problema. Colei a parte que se soltou do prato do rotor e reinstalei o distribuidor original do carro. Ficou beleza. Obrigado a todos os amigos que me ajudaram,
Rafael
Rafael, procure uma oficina especializada em carburadores e ignição eletrônica que devem conhecer o procedimento e aí vc mantém um distribuidor pronto para uso em caso de queima da bobina impulsora e ou do Hei.
Olá pessoal.
Pelo jeito esse assunto não vai se esgotar nunca.
Recapitulando...
O Waldir (acho que foi ele) postou aqui, um dia desses, os procedimentos para se verificar o ponto de ignição do Monza EFI.
Eu, logo em seguida, postei uma mensagem dizendo que nunca fiz essa verificação, e se fosse fazer, não seguiria todos os passos, visto que não acredito que sejam necessários.
Se tiverem a curiosidade e paciência para ler todas as mensagens desse tópico, que é muito antigo, verão que eu, no dia 26 de outubro de 2008 (dia do meu aniversário), escrevi aqui o seguinte, entre outras coisas:
"- Regulagem do ponto de ignição - Sistema Multec 700 TBI
- Dar partida no motor.
- Deixar o motor aquecer até ligar a ventoinha.
- Conectar a pinça indutiva da lâmpada estroboscópica no cabo da vela do primeiro cilindro.
- Interligar os terminais A e B do conector ALDL (nesse caso a UCE mantém o avanço
do ponto de ignição fixo, acende a lâmpada de manutenção e aciona a ventoinha na
velocidade alta)
- Aumentar a rotação até 2000 RPM.
- Soltar o parafuso de fixação do distribuidor.
- Direcionar o foco da lâmpada estroboscópica à marca de 10º na polia do virabrequim (vide figura 3) e alinhá-la com a marca de referência (movimentando-se o distribuidor como nos veículos carburados)
- Apertar o distribuidor.
- Desligar o motor.
- Retirar o jumper AB conector ALDL. "
Eu também não inventei isso, copiei de alguma apostila ou manual.
Notem que a fonte ainda mandava acelerar o motor até 2000 RPM (não sei pra que).
A respeito de manuais, permitam-me contar uma história:
Qdo eu trabalhava na aviação, em aviões Hércules C-130, houve uma época em que eu atuei na biblioteca técnica, onde são revisados todos os manuais de operação e manutenção.
Pois todo mes, e às vezes até toda semana, chegavam quilos e mais quilos de folhas de papel, destinadas a modificar/atualizar os manuais.
Tratava-se de mudanças em procedimentos de operação, de manutenção, e boletins técnicos, que são como os recalls de veículos atualmente.
Houve até uma época em que alguns aviões traziam manuais da USAF, enquantos outros traziam manuais da Lockheed, fabricante dos aviões. Pois havia diferenças entre os dois tipos de manuais, tanto que em algumas situações nós tínhamos que escolher o que achávamos melhor.
E não havia porque acreditar mais no fabricante, pois a fábrica faz o avião (ou o veículo) e operador trabalha com ele.
Pior que qdo a gente tinha a oportunidade de questionar esses procedimentos diferentes, sempre ouvíamos a mesma resposta: o pessoal da fábrica desdenhava os conhecimentos do pessoal da USAF, e os da USAF faziam o mesmo. E a gente continuava na dúvida.
Trazendo o exemplo para veículos terrestres, uma empresa de transporte com 2.000 caminhões Ford conhece mais esses caminhões do que a própria Ford.
Bem, perdoem-me pelo jornal, mas eu continuo achando que não preciso aquecer o motor até o acionamento por duas vezes do eletroventilador para verificar o ponto de ignição.
Claro que não vou dar partida no motor, ainda mais agora no inverno, e partir imediatamente para o serviço. Vou esperar alguns poucos minutos, até a marcha lenta estabilizar e poder ir trabalhar com a estrobo, sem me preocupar que o motor morra.
E mais claro ainda que quem preferir seguir os passos do Waldir, ou os meus lá em 2008, é livre para faze-lo, sem por isso merecer críticas.
Abs
P.S. Waldir, qdo falei em neurônios eu nem percebi que vc havia falado neles. fica frio.
Luiz Carlos
Monza GLS 2.0 -1994 EFI 2 portas - gasolina - prata argenta
Rio de Janeiro - RJ
Luiz a questao da rotação elevada é pra evitar falhas repentinas que ocorrem na lenta especialmente com ele frio, tambem nao intendo pq mandar aumentar se a propria ECU faz isso. se reparar a RPM aumenta automaticamente quando se seta pro ajuste, nao precisa acelerar pra 2000 rpm nao... ele faz isso senao me engano é 1300-1500 rpm.
o motor frio cria soluços na rpm é so ver o comportamento dele frio e quente ainda mais nesse combustivel terrivel que temos, se for alcool com ele frio entao nossa vai oscilar. é claro da pra fazer com ele frio sem problemas o erro vai ser pequeno, porem o recomendavel e deixar aquecer pra dilatar e deixar o motor mais solto ja que nesse momento nao vai ter mais oscilaçoes pequenas. ae vai de cada um nao é uma regra.
Pessoal, ainda segundo o mecânico, mesmo não usando a pistola de ponto e fazendo o acerto necassário, o distribuidor que comprei tinha que funcionar no carro de maneira normal ( não era para bater pino), isso nas palavras dele. Ele acabou condenando o distribuidor, dizendo que estava ruim. Agora como realmente saber se o distribuidor que comprei está ruim?
rafamts escreveu:Pessoal, ainda segundo o mecânico, mesmo não usando a pistola de ponto e fazendo o acerto necassário, o distribuidor que comprei tinha que funcionar no carro de maneira normal ( não era para bater pino), isso nas palavras dele. Ele acabou condenando o distribuidor, dizendo que estava ruim. Agora como realmente saber se o distribuidor que comprei está ruim?
Rafael,
é só não acreditar no mexânico... ele está jogando a incompetência dele em cima do distribuidor.
Como vc tem o antigo, tire-o sem girar o eixo.
Coloque o encaixe do eixo do novo na mesma posição do que tirou e confira se a ranhura onde é encaixado o rotor (cachimbo)
está na mesma posição. Repare na mesa se as quatro hastes estão na mesma posição. Se esta parte mecânica 'bater' não há erro.
Meça a bobina: deve ter entre 1,0 a 1,2 kohms
Módulo Hei vc disse que está utilizando o antigo e mesma que seja o no name deve funcionar inicialmente.
O restante é só checando com a pistola estroboscópica por quem entende e sabe ler, após aquecido e jumpeado.
rafamts escreveu:Pessoal, ainda segundo o mecânico, mesmo não usando a pistola de ponto e fazendo o acerto necassário, o distribuidor que comprei tinha que funcionar no carro de maneira normal ( não era para bater pino), isso nas palavras dele. Ele acabou condenando o distribuidor, dizendo que estava ruim. Agora como realmente saber se o distribuidor que comprei está ruim?
Rafael, como experiência, coloque o distribuidor que está funcionando do seu Monza para frente, sentido para brisas e ande com o carro. Depois nos informe se houve ou não detonação... com certeza vai perceber que houve a detonação com som característico que chamam de "bater pino ou grilar".
Esse reparador é muito incompetente e desinformado mesmo. Sabendo do endereço eu nunca passaria em frente dessa oficina.
sera que era distribuidor o problema mesmo? esse cara com sua vasta experiencia deve ter errado no diagnostico e agora nao sabe como se safar... tu pode esta com problema de tucho, ou lubrificaçao dando falso diagnostico ja que ambos sao bem parecidos.
troque de mecanico nao deixa ele fazer mais nada so vai te trazer prejuizo.
Obrigado amigos monzeiros. Já a algum tempo que não ia a uma oficina, a maior parte dos serviços estava fazendo em casa com auxílio dos amigos aqui do fórum. O pior é o mecânico não admitiri que o cliente, em alguns casos, sabe mais que o ´´reparador``.