Monza S/R 89 Exportação ou Venezuela - Restauro
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Re: Monza S/R 89 Exportação ou Venezuela - Restauro
Mas passar verniz em parte maleável ele não vai trincar?
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Re: Monza S/R 89 Exportação ou Venezuela - Restauro
Esse é o meu receio...weuller escreveu:Mas passar verniz em parte maleável ele não vai trincar?
Visite meus tópicos de restauração:
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Re: Monza S/R 89 Exportação ou Venezuela - Restauro
Perdoem-me pelo OFF-TOPIC... Mas quando leio algumas informações o meu suposto TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) me faz explanar algumas coisas... Podem me expulsar depois... Mas não quero ofender, competir, humilhar, questionar, machucar, seja lá o que for relacionado a qualquer desavença... Acredito sempre estar com bom relacionamento com os colegas monzeiros por aqui... (Só cito o TOC pois é uma mania minha em querer esclarecer coisas... Mania de pessoa que quer ser politicamente correta).
A princípio o projeto "J" o nosso Monza, não foi o projeto para substituir o opala. Houveram muitos boatos e confundiam o carro com o Monza... Ou seja, o Opel Ascona B, que também foi um candidato a ser introduzido no ano de 1977 como o "Mini Opala" e acabou vindo um projeto mais barato e pouco mais moderno, o Kadett C o nosso Chevette em 1973... A GMB testava em 1975 o Opel Rekord D com motores 2.3 e 3.0 (Esse último veio equipar o Omega mais tarde), que sucedeu o Opel Rekord C - (NOSSO OPALA) em 1971 (Produzido entre 1967 e 1971 como sucessor, já estaríamos com uma geração de atraso ao lançamento, visto que com a crise do Petróleo, houveram sanções e em 1976 foram proibidas as importações dos carros visando não só o protecionismo ao mercado nacional contra a evasão de reservas mas também a restrição de veículos leves movidos a Diesel... Além da crise do petróleo, nascia o Proálcool... O Foco ficou no desenvolvimento urgente de motores movidos à Álcool... Nesse momento, a sanção dada pelo então presidente Ernesto Geisel, que resolveu ressuscitar uma lei do "maldito" (minha opinião pessoal) Getúlio Vargas, que a única coisa boa que fez foi regularizar as leis trabalhistas alguma melhora no Sul do Brasil e nada mais... Voltando... Então, com o ressuscitar do art. 4º da Lei nº 2.410, de 29 de janeiro de 1955, que proibia a importação de automóveis e barcos de passeio de luxo em 1976... (Muitos não sabem, o primeiro nacional foi o "Romi-Isetta em 1956 seguido do DKW em 1957)... 1973 abrem sanções para veículos de grande porte e caminhões, afinal, o Brasil tinha Itaipu para ser construída e precisavam de grandes máquinas que teriam de ser importadas... A política do então Ministro dos transportes Mario Andreazza com aumentou ainda mais o incentivo do transporte rodoviário e iniciou o colapaso das ferrovias... Meu conhecimento nisso é porque estudo leis, legislações, portarias e curiosamente, mesmo sendo da área de saúde, a portaria que proibia importação de medicamentos tornou-se lei juntamente com o impedimento de veículos em 1976 com o argumento do protecionismo da indústria nacional e com entrada de algumas indústrias no país, FIAT por exemplo. Em 1979, foi feita a primeira abertura para importação de peças e com isso, retomado o projeto de alguns fábricas para introdução de novos modelos com argumentos sobre o estímulo Proálcool e a valorização do carro usado e uma frota de "carros antigos" em ascensão... Dos pacotes de 1977 desde o Ministro Falcão, Ibrahim Abiac entre outros... Para dar ênfase e não esquecer de citar o "milagre econômico brasileiro" de Delfim Neto e os "arrochos salariais"... O Brasil deu abertura para algumas premissas, permitindo assim a indústria nacional resgatar antigos projetos... Já que o Rekord D fora descartado, coincide em 1979 o desenvolvimento do projeto J, o Monza, que era então a porta de entrada em 1979 juntamente com os projetos do FIAT Uno e dos VW Gol e VW Santana, promessas do governo no início de abertura, já que o Golf MK1 foi banido das possibilidades na época. Para quem não sabe, existia uma promessa de introdução de quatro marcas no Brasil; permanecendo apenas duas; eram então, Honda, Peugeot, Renault e Toyota, esta última investiu na galinha dos ovos de ouro, o Projeto "Bandeirante" que sustentou boa parte de desenvolvimentos da fábrica e a Honda somente no segmento de Motocicletas, porém as sanções econômicas e as tensões pré-guerra das Malvinas no país vizinho, Argentina, atrapalhavam as negociações com o Brasil e influi na decisão das fábricas não arriscarem o investimento... (Acredito que risco econômico, pois com a Guerra da Malvinas, houveram ameaças de deixarem a Argentina que desfrutava seu golpe de estado de 1973 e o fim da ditadura e um pouco de glória de "Primeiro Mundo". Então, no Brasil, em 1982, aparecem os primeiros resultados de projetos e inovações no mercado automobilístico... A Ford, que detinha 55% do mercado na época, conquistados com o Corcel I desde 68 a 77 e o grande sucesso em 1978, o Corcel II (Saibam que os projetos Ford eram compartilhados com a Renault) antecipa uma variante do projeto o Ford Del Rey, considerado a "Mercedinhas Brasileira" em seguido do Monza lançado às pressas para cobrir a concorrência que era abocanhada já com o cansado Opala que teve somente a Família 82 renovada com painel novo e padrões de acabamento... E lançamentos próximos como o Gol, Uno e Santana em testes... Era aí então uma esperança da atualização do mercado, porém, a economia que passava por um caos de inflações arrebatadoras, inviabiliza mais uma vez a vinda de duas montadoras para o Brasil, Renault e Peugeot, que prometia muito com o 504... Em 1986, com o "suposto" fim da ditadura ou "chamado" como "Regime de Exceção" e a retomada da "República da Democracia" e "Diretas Já", o Brasil libera as importações mas com uma taxa que ainda visava proteger o mercado interno, imaginem vocês, a alíquota era de 85% a 150%, mantidos a antiga e baixa alíquota somente para veículos de carga, construções... Somente em 1990, com a abertura da importação, ainda que por portarias, chega ao Brasil o primeiro importado, um Mercedes pelo Rio de Janeiro. Em 1992 é finalmente aberta a importação de veículos porém, as indústrias nacionais não podiam efetuar importações, uma portaria liberava ao final de 1992 a importação pela montadoras, desde 20% das peças fossem nacionais, regularizado somente em 7 de julho de 1995; 174º da Independência e 107º da República.
Sendo assim, as fotos de época, podem reparar... Eram de um Opel Rekord E (Na Europa até 1985, sucedido pelo Opel Omega em 1986) e um Ascona C (Projeto J)... Os boatos foram muitos... A GM pensou em dar fim mesmo ao Opala, mas era para ser substituído pelo Opel Rekord D que não teve tanto agrado ao mercado, mesmo sendo um projeto mais moderno, porém defasado diante do Rekord E, que deu origem ao Projeto J que teria como parceiro o Kadett D (Porém foi mais barato o face-lift do "Chevette") que na Europa em 1984, era sucedido pelo Kadett E (O nosso Kadett).
Já o vídeo do Opala, ser o último da linha de montagem, para quem não sabe, OPALA, eram considerados a LINHA OPALA, Opala Coupé, Opala Sedã e Opala Caravan, e realmente havia um Opala Vermelho Ciprius - ("Vinho"), porém este era o penúltimo da linha de montagem, o último Opala, era "uma" Caravan Ambulância Branco Nepal ("Branca"), sim, "esta" era o Opala 1.000.000 (Hum Milhão). Nem o Opala Vermelho Ciprius ("Vinho") era sequer um da série Collectors e sim um Diplomata comum.
Outro lembrete, mesmo com o trtatado internacional da ONU de 1968 e mesmo depois do Brasil adotar a Convenção de Viena em 1981 a legislação sobre segurança dos veículos no Brasil ainda não é efetiva até hoje, são somente portarias e pareceres, o que mesmo vigora são leis de trânsito que "adicionam" ítens de segurança nos veículos, os quais fica implícita a introdução de ítens de segurança, mas nada cita-se sobre barras, absorção, estrutura...Como não há leis que exigem e/ou obriguem em efetivo. Aí aparece um dos motivos do atraso da indústria automobilística no Brasil e a acomodação da indústria em relação a "evoluir" projetos. O que acarreta em diminuição de investimentos e maior lucro...
PERDOEM-ME, pelo OFF-TOPIC. Não é do meu costume fazer isso, mas tem coisas que gostaria de esclarecer ao colegas.
Estou a disposição para qualquer conversa e esclarecimentos fora do tópico... E voltando ao tópico original... "Monza S/R 89 Exportação ou Venezuela - Restauro"
Perdoem também meus erros de português.
Abraço,
Kiko
OBS: Em relação a minha crítica pessoal ao Getúlio Vargas, fora as melhorias no RS e Leis trabalhistas, ele talvez quase certamente é um contribuinte ao retrocesso de tecnologias... Um cara que chegou apoiar o Nazismo e o Facismo... É bem de se questionar. Com respeito aos colegas gaúchos, não se ofendam, não quis ser pedante sobre Getúlio Vargas ter feito melhorias, que sim, era MUITO NECESSÁRIAS ao estado. E diga-se de passagem, estou sempre pelo RS, SC e PR. O RS tem maravilhas escondidas que muitos deveriam conhecer em alguma oportunidade e é um dos poucos estados que mais possuem resoluções e aplicações a leis e suas progressões. LEMBRO, não estou criticando de forma alguma. Antes que alguém interprete mal minha citação.
Bom... Lá vou eu falar sobre história novamente e intrometendo-me onde não sou chamado... Um adendo a curiosidade...Diego Paiva escreveu:Só um parênteses.... muita gente não sabe, mas o Monza foi lançado pra ficar no lugar do opala...
A princípio o projeto "J" o nosso Monza, não foi o projeto para substituir o opala. Houveram muitos boatos e confundiam o carro com o Monza... Ou seja, o Opel Ascona B, que também foi um candidato a ser introduzido no ano de 1977 como o "Mini Opala" e acabou vindo um projeto mais barato e pouco mais moderno, o Kadett C o nosso Chevette em 1973... A GMB testava em 1975 o Opel Rekord D com motores 2.3 e 3.0 (Esse último veio equipar o Omega mais tarde), que sucedeu o Opel Rekord C - (NOSSO OPALA) em 1971 (Produzido entre 1967 e 1971 como sucessor, já estaríamos com uma geração de atraso ao lançamento, visto que com a crise do Petróleo, houveram sanções e em 1976 foram proibidas as importações dos carros visando não só o protecionismo ao mercado nacional contra a evasão de reservas mas também a restrição de veículos leves movidos a Diesel... Além da crise do petróleo, nascia o Proálcool... O Foco ficou no desenvolvimento urgente de motores movidos à Álcool... Nesse momento, a sanção dada pelo então presidente Ernesto Geisel, que resolveu ressuscitar uma lei do "maldito" (minha opinião pessoal) Getúlio Vargas, que a única coisa boa que fez foi regularizar as leis trabalhistas alguma melhora no Sul do Brasil e nada mais... Voltando... Então, com o ressuscitar do art. 4º da Lei nº 2.410, de 29 de janeiro de 1955, que proibia a importação de automóveis e barcos de passeio de luxo em 1976... (Muitos não sabem, o primeiro nacional foi o "Romi-Isetta em 1956 seguido do DKW em 1957)... 1973 abrem sanções para veículos de grande porte e caminhões, afinal, o Brasil tinha Itaipu para ser construída e precisavam de grandes máquinas que teriam de ser importadas... A política do então Ministro dos transportes Mario Andreazza com aumentou ainda mais o incentivo do transporte rodoviário e iniciou o colapaso das ferrovias... Meu conhecimento nisso é porque estudo leis, legislações, portarias e curiosamente, mesmo sendo da área de saúde, a portaria que proibia importação de medicamentos tornou-se lei juntamente com o impedimento de veículos em 1976 com o argumento do protecionismo da indústria nacional e com entrada de algumas indústrias no país, FIAT por exemplo. Em 1979, foi feita a primeira abertura para importação de peças e com isso, retomado o projeto de alguns fábricas para introdução de novos modelos com argumentos sobre o estímulo Proálcool e a valorização do carro usado e uma frota de "carros antigos" em ascensão... Dos pacotes de 1977 desde o Ministro Falcão, Ibrahim Abiac entre outros... Para dar ênfase e não esquecer de citar o "milagre econômico brasileiro" de Delfim Neto e os "arrochos salariais"... O Brasil deu abertura para algumas premissas, permitindo assim a indústria nacional resgatar antigos projetos... Já que o Rekord D fora descartado, coincide em 1979 o desenvolvimento do projeto J, o Monza, que era então a porta de entrada em 1979 juntamente com os projetos do FIAT Uno e dos VW Gol e VW Santana, promessas do governo no início de abertura, já que o Golf MK1 foi banido das possibilidades na época. Para quem não sabe, existia uma promessa de introdução de quatro marcas no Brasil; permanecendo apenas duas; eram então, Honda, Peugeot, Renault e Toyota, esta última investiu na galinha dos ovos de ouro, o Projeto "Bandeirante" que sustentou boa parte de desenvolvimentos da fábrica e a Honda somente no segmento de Motocicletas, porém as sanções econômicas e as tensões pré-guerra das Malvinas no país vizinho, Argentina, atrapalhavam as negociações com o Brasil e influi na decisão das fábricas não arriscarem o investimento... (Acredito que risco econômico, pois com a Guerra da Malvinas, houveram ameaças de deixarem a Argentina que desfrutava seu golpe de estado de 1973 e o fim da ditadura e um pouco de glória de "Primeiro Mundo". Então, no Brasil, em 1982, aparecem os primeiros resultados de projetos e inovações no mercado automobilístico... A Ford, que detinha 55% do mercado na época, conquistados com o Corcel I desde 68 a 77 e o grande sucesso em 1978, o Corcel II (Saibam que os projetos Ford eram compartilhados com a Renault) antecipa uma variante do projeto o Ford Del Rey, considerado a "Mercedinhas Brasileira" em seguido do Monza lançado às pressas para cobrir a concorrência que era abocanhada já com o cansado Opala que teve somente a Família 82 renovada com painel novo e padrões de acabamento... E lançamentos próximos como o Gol, Uno e Santana em testes... Era aí então uma esperança da atualização do mercado, porém, a economia que passava por um caos de inflações arrebatadoras, inviabiliza mais uma vez a vinda de duas montadoras para o Brasil, Renault e Peugeot, que prometia muito com o 504... Em 1986, com o "suposto" fim da ditadura ou "chamado" como "Regime de Exceção" e a retomada da "República da Democracia" e "Diretas Já", o Brasil libera as importações mas com uma taxa que ainda visava proteger o mercado interno, imaginem vocês, a alíquota era de 85% a 150%, mantidos a antiga e baixa alíquota somente para veículos de carga, construções... Somente em 1990, com a abertura da importação, ainda que por portarias, chega ao Brasil o primeiro importado, um Mercedes pelo Rio de Janeiro. Em 1992 é finalmente aberta a importação de veículos porém, as indústrias nacionais não podiam efetuar importações, uma portaria liberava ao final de 1992 a importação pela montadoras, desde 20% das peças fossem nacionais, regularizado somente em 7 de julho de 1995; 174º da Independência e 107º da República.
Sendo assim, as fotos de época, podem reparar... Eram de um Opel Rekord E (Na Europa até 1985, sucedido pelo Opel Omega em 1986) e um Ascona C (Projeto J)... Os boatos foram muitos... A GM pensou em dar fim mesmo ao Opala, mas era para ser substituído pelo Opel Rekord D que não teve tanto agrado ao mercado, mesmo sendo um projeto mais moderno, porém defasado diante do Rekord E, que deu origem ao Projeto J que teria como parceiro o Kadett D (Porém foi mais barato o face-lift do "Chevette") que na Europa em 1984, era sucedido pelo Kadett E (O nosso Kadett).
Já o vídeo do Opala, ser o último da linha de montagem, para quem não sabe, OPALA, eram considerados a LINHA OPALA, Opala Coupé, Opala Sedã e Opala Caravan, e realmente havia um Opala Vermelho Ciprius - ("Vinho"), porém este era o penúltimo da linha de montagem, o último Opala, era "uma" Caravan Ambulância Branco Nepal ("Branca"), sim, "esta" era o Opala 1.000.000 (Hum Milhão). Nem o Opala Vermelho Ciprius ("Vinho") era sequer um da série Collectors e sim um Diplomata comum.
Outro lembrete, mesmo com o trtatado internacional da ONU de 1968 e mesmo depois do Brasil adotar a Convenção de Viena em 1981 a legislação sobre segurança dos veículos no Brasil ainda não é efetiva até hoje, são somente portarias e pareceres, o que mesmo vigora são leis de trânsito que "adicionam" ítens de segurança nos veículos, os quais fica implícita a introdução de ítens de segurança, mas nada cita-se sobre barras, absorção, estrutura...Como não há leis que exigem e/ou obriguem em efetivo. Aí aparece um dos motivos do atraso da indústria automobilística no Brasil e a acomodação da indústria em relação a "evoluir" projetos. O que acarreta em diminuição de investimentos e maior lucro...
PERDOEM-ME, pelo OFF-TOPIC. Não é do meu costume fazer isso, mas tem coisas que gostaria de esclarecer ao colegas.
Estou a disposição para qualquer conversa e esclarecimentos fora do tópico... E voltando ao tópico original... "Monza S/R 89 Exportação ou Venezuela - Restauro"
Perdoem também meus erros de português.
Abraço,
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OBS: Em relação a minha crítica pessoal ao Getúlio Vargas, fora as melhorias no RS e Leis trabalhistas, ele talvez quase certamente é um contribuinte ao retrocesso de tecnologias... Um cara que chegou apoiar o Nazismo e o Facismo... É bem de se questionar. Com respeito aos colegas gaúchos, não se ofendam, não quis ser pedante sobre Getúlio Vargas ter feito melhorias, que sim, era MUITO NECESSÁRIAS ao estado. E diga-se de passagem, estou sempre pelo RS, SC e PR. O RS tem maravilhas escondidas que muitos deveriam conhecer em alguma oportunidade e é um dos poucos estados que mais possuem resoluções e aplicações a leis e suas progressões. LEMBRO, não estou criticando de forma alguma. Antes que alguém interprete mal minha citação.
Editado pela última vez por kikocorreia em 21 Jan 2012, 12:01, em um total de 8 vezes.
ACREDITA-SE SER INÚTIL FALAR SOBRE SI MESMO, SOU INENARRÁVEL, DIZ-SE QUE. - Kiko Correia
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Re: Monza S/R 89 Exportação ou Venezuela - Restauro
Evandro,Evandro Monza SR escreveu:Esse é o meu receio...weuller escreveu:Mas passar verniz em parte maleável ele não vai trincar?
Estou tentando achar uma fórmula para prolongar a vida útil desses frisos, não sei se consegue aplicando verniz, esta é também minha dúvida. Quando comprei o meu carro achei esses mesmos frisos para os para choques só que encaixados mas agora depois de quase 3 anos eles perderam totalmente a coloração original, fica com visual muito esquisito.
Se alguém tiver alguma sugestão para isto, será bem vinda.
Abs
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Re: Monza S/R 89 Exportação ou Venezuela - Restauro
evandro, manda verniz nesses frisos, são maleaveis mais nao vao sair do lugar, na posição que eles vao ficar nao tem perigo de descascar, passe verniz em todos pra nao ficar diferente, os das barras laterais com os do parachoque que são mais brilhosos...minha humilde opinião...abraço
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Re: Monza S/R 89 Exportação ou Venezuela - Restauro
Evandro, o problema da aplicação de verniz nos frisos começa o pelo índice de dilatação, normalmente por serem confeccionados com polipropileno ou polietileno flexível. Com a aplicação do verniz, além da provável possibilidade de trincar toda a camada do verniz com o "movimento" <-----> ou >-----< e a tensão da dilatação sobre o material, os frisos ficarão com aspecto mais velhos do que parecem. Infelizmente, esse produto que vinha no Monza, desbotava facilmente assim como o painel vermelho e os ponteiros laranjas que desbotam. Meu conselho por experiência, deixe-os como estão. Quando desbotarem, se incomoda muito o "alaranjado" dos frisos, tenha outros frisos guardados ou use o artifício da "Fita Isolante Vermelha" ou "plotagem"... (Li algo aqui no tópico sobre alguém sugerir fita isolante vermelha, achei sensato, prático e barato) Além do mais, o verniz, não vai proteger o desbotado da cor vermelho não só pela ação solar e UV mas também pelo aumento de temperatura que absorvem, pode apenas protelar, pois quando trincar, as partes com verniz poderão ficar vermelhas e as partes sem veniz alaranjadas... Pode reparar que a cor permanece onde a "luz não queima". Pode reparar que os frisos laterais, em alguns são os menos afetados. Muita gente fala: "Mas o do Escort não Desbota" - Não sei. Já vi Escort com friso desbotado também. Se for de algum outro material, a GM não teve a mesma sorte de fornecedor ou felicidade em escolher o mesmo produto. Aconselho mesmo Evandro, não use verniz para proteção pois fatalmente vai trincar e ficar pior que desbotado e com todo respeito, não é uma solução feliz.
Obs.: Existe um verniz de ação UV de poliuretano marítimo, porém não sei sobre a flexibilidade dele. Usa-se muito em móveis de madeira para uso externo. Mas acredito que o lance da flexibilidade do verniz vá trincar e ficar no mesmo problema e preocupação incial.
Novamente, desculpe se falo ou comento demais... Meu raciocínio vai destrinchando e chaveando tudo o que tenho possibilidades e informações...
Abraço
Kiko
Obs.: Existe um verniz de ação UV de poliuretano marítimo, porém não sei sobre a flexibilidade dele. Usa-se muito em móveis de madeira para uso externo. Mas acredito que o lance da flexibilidade do verniz vá trincar e ficar no mesmo problema e preocupação incial.
Novamente, desculpe se falo ou comento demais... Meu raciocínio vai destrinchando e chaveando tudo o que tenho possibilidades e informações...
Abraço
Kiko
Editado pela última vez por kikocorreia em 21 Jan 2012, 13:57, em um total de 1 vez.
ACREDITA-SE SER INÚTIL FALAR SOBRE SI MESMO, SOU INENARRÁVEL, DIZ-SE QUE. - Kiko Correia
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Re: Monza S/R 89 Exportação ou Venezuela - Restauro
qual é o movimento que esses frisos vao fazer, vao ficar parados, ninguem vai ficar dobrando e mexendo, eu mandaria envernizar, nao custa nada tentar, axo que dara um efeito melhor do que colocar do jeito que ta, um com brilho e outro sem...fica a seu critério
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Re: Monza S/R 89 Exportação ou Venezuela - Restauro
Caro Raphael Oliveira, conheces os efeitos sobre dilatação térmica? Já reparaste que os para-choques do Monza possuem junções "ou" emendas nas polainas? Já reparou que quando o motor esquenta o calor é dissipado por todo o lado dianteiro da carroceria? O próprio calor, sem luz incidente, já desbotará o friso por si só, além do que a dilatação térmica pode variar no movimento horizontal, mesmo encaixado no "trilho" dos para-choques parecendo que é imóvel e imune a qualquer torção, seja dos para-choques e suas emendas, dos frisos laterais e suas junções e materiais. Já reparou que o Friso lateral, que além de colado em alguns modelos como o Classic, é protegido por dois compartimentos de acabamento nas extremidades, como um "anel" por onde ficam escondidas as extremidades com um espaço para a dilatação térmica no próprio friso de ABS? Essas coisas tem que ser levadas em consideração. Se o friso original, principalmente os dos vidros, "amarelam" com o passar dos anos e visto que possuem um tratamento específico para suportar as intempéries. Não estamos falando de pintar lataria ou para-choques. Estamos falando de pintar um material flexível. Se for para "pintar" um friso novo, então para que comprar um friso vermelho? Infelizmente o material desbota e é fato. O que fazer para evitar? Não vai ser um verniz qualquer que vai manter a cor sem alterar com o tempo a aparência original. Isso que nem cheguei ao mérito do fator brilho e que não citei uma possível reação da tinta. Gostaria de estar enganado. O que sugiro além de não "pintar" ou seja não envernizar ao Evandro, é: "-Vai ter sobra de friso? Corte um pedaço e faça teste com um verniz com eficácia UV, deixe secar e teste. Falei com certa propriedade por experiência própria. Tem coisas que são viáveis e possíveis, outras são sorte.Raphael Oliveira escreveu:qual é o movimento que esses frisos vao fazer, vao ficar parados, ninguem vai ficar dobrando e mexendo, eu mandaria envernizar, nao custa nada tentar, axo que dara um efeito melhor do que colocar do jeito que ta, um com brilho e outro sem...fica a seu critério
Reforço minha opinião.
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