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Apesar de inicialmente assustar quando começa a mexer, por causa da quantidade de ferrugem e alguns pontos mais deteriorados, vale a pena reformar. Eu nem diria fazer uma restauração muito rigorosa, até aprecio algumas atualizações e eventual uso de materiais "alternativos" para executar alguns reparos mais simples. A propósito: o bom é cortar fora todos os podres, passar um fosfatizante (normalmente é vendido como "convertedor de ferrugem") onde a chapa nua ficou exposta, fazer os remendos, soldar, fazer um acabamento para a solda não ficar tão visível (o mais comum é martelar sobre a solda ainda quente e depois lixar), passar mais um pouco de fosfatizante e finalmente pintar. Outra opção pode ser o uso de fibra de vidro nesses remendos, mas daí é igualmente importante fosfatizar (e depois eventualmente passar um Hammerite) onde cortou antes de fibrar, para evitar que continue enferrujando.

cRiPpLe_rOoStEr escreveu:Apesar de inicialmente assustar quando começa a mexer, por causa da quantidade de ferrugem e alguns pontos mais deteriorados, vale a pena reformar. Eu nem diria fazer uma restauração muito rigorosa, até aprecio algumas atualizações e eventual uso de materiais "alternativos" para executar alguns reparos mais simples. A propósito: o bom é cortar fora todos os podres, passar um fosfatizante (normalmente é vendido como "convertedor de ferrugem") onde a chapa nua ficou exposta, fazer os remendos, soldar, fazer um acabamento para a solda não ficar tão visível (o mais comum é martelar sobre a solda ainda quente e depois lixar), passar mais um pouco de fosfatizante e finalmente pintar. Outra opção pode ser o uso de fibra de vidro nesses remendos, mas daí é igualmente importante fosfatizar (e depois eventualmente passar um Hammerite) onde cortou antes de fibrar, para evitar que continue enferrujando.

boa dica. :smt023 teria que ver quanto iam me cobrar já que não tenho ferramentas nem conhecimento em executar a tarefa

Amigão, calma, vai dar tudo certo. Eu tive esta mesma experiência com um Maverick 1975/76. O carro estava parado no tempo e sem funcionar há 3 anos. O motor estava colado, o pedal do freio socado no assoalho, um cheiro de ferro velho dentro e a pintura toda queimada, com o teto branco e caixas de ar com a mesma textura de um delicioso pastel. Comprei o carro do meu tio e na semana seguinte, ele não dormiu pensando que eu iria voltar para devolver o carro e eu também não dormia com medo de não conseguir terminá-lo. Passada uma pequena temporada, o carrão ficou pronto e viajei com ele 1.500 km para mostrá-lo para meu tio e ele então se arrependeu de ter vendido o carrão pra mim. Tudo ficou novo, perfeito e hoje é só alegria. Aprendi com esta experiência que: 1) calma e perseverança é a alma do negócio, 2) quando for fazer algo faça definitivo, assim, você faz bem feito e evitar gastar $$ depois com a mesma coisa e 3) cada etapa da restauração tem a sua beleza e a sua importância, por isso, curta-as ao extremo. No meu caso, teve época de faltar $$. Então, para ganhar tempo e não parar a restauração, eu comecei a desmontar as peças e partes internas de acabamento que dava para recuperar em casa nem custo algum, como limpeza de consoles, frisos, lampadas, tampas, manoplas etc... Vá em frente. não desista nunca e boa sorte na sua empreitada!!! Tenho absoluta certeza que depois de concluída a restauração vc vai ter orgulho do seu Monzão!!!

Lembre-se que, na real, seu carro está muito bom para garantir uma restauração completa e definitiva!! Abraço.

cidi escreveu:teria que ver quanto iam me cobrar já que não tenho ferramentas nem conhecimento em executar a tarefa

Não é difícil de fazer, mas o problema é saber onde cortar e como fazer eventualmente algum "bacalhau" para reforçar algum ponto estruturalmente crítico caso se mostre imprescindível remover algum podre que ameace a integridade estrutural.

SEÇÃO GAMBIARRA(por favor não façam isso!!)