FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA
-
- Membro GL (Nível 2)
- Mensagens: 137
- Registrado em: 14 Mai 2016, 00:56
- Cidade: Presidente Prudente
- Estado: São Paulo-SP
- Modelo: Monza GL
- Motor: 2.0
- Ano: 1993
- Combustível:: Etanol
- Injeção: EFi
Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA
Amigos, aproveitando aqui para não criar outro tipico eu queria saber se alguém já ouviu falar dessa boia? http://produto.mercadolivre.com.br/MLB- ... -93-97-_JM
- waldir
- Membro 500EF (Nível 9)
- Mensagens: 3638
- Registrado em: 18 Mai 2008, 09:19
- Cidade: Campinas
- Estado: São Paulo-SP
- Modelo: Monza GLS
- Motor: 2.0
- Ano: 1995
- Combustível:: Etanol
- Injeção: EFi
Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA
Ferreira, o ideal é você abrir novos tópicos nas seções correspondentes para obter uma resposta mais rápida.
Este topico VT está na seção de Faça Você mesmo /Tutoriais
Esse assunto tem se estendido como é de praxe no quesito VT, suporte da VT, Mangueiras relativas ao suporte.
Outros assuntos devem-se enquadrar em Mecânica Geral; Motor e Mecânica Interna; Injeção Eletrônica e Carburador; Elétrica e Iluminação;
Freios e Suspensão; Direção e Câmbio; Ar Condicionado, Ventilação e Arrefecimento; etc constantes da 1ª página de abertura do forum.
Pode ser que alguém abra o tópico Fluxo no suporte da VT e veja que o assunto é outro e PODERÁ não responder para não mudar o assunto dentro de um tópico específico.
Este topico VT está na seção de Faça Você mesmo /Tutoriais
Esse assunto tem se estendido como é de praxe no quesito VT, suporte da VT, Mangueiras relativas ao suporte.
Outros assuntos devem-se enquadrar em Mecânica Geral; Motor e Mecânica Interna; Injeção Eletrônica e Carburador; Elétrica e Iluminação;
Freios e Suspensão; Direção e Câmbio; Ar Condicionado, Ventilação e Arrefecimento; etc constantes da 1ª página de abertura do forum.
Pode ser que alguém abra o tópico Fluxo no suporte da VT e veja que o assunto é outro e PODERÁ não responder para não mudar o assunto dentro de um tópico específico.
MONZA - GLS 95 2.0 EFI - Alcool - Vermelho Goya
-
- Mensagens: 6
- Registrado em: 09 Abr 2012, 19:51
- Cidade: João Pessoa
- Estado: Paraíba-PB
- Modelo: Monza Classic SE
- Motor: 2.0
- Ano: 1992
- Combustível:: Gasolina
- Injeção: MPFi
Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA
Olá Pessoal, geralmente sou só leitor, mas vou deixar a minha contribuição nesse tópico.
Considerando o motor frio, com um tampão na saída 2, a VT(irrelevante no momento se tem ou não a flange) fechada, o fluxo de água será no sentido 1 =>3, 3=>4, 4=>5, que considero ser fluxo normal do motor frio. Com o aquecimento do motor, o fluxo continuo sobre a válvula a faz se abrir ao atingir a temperatura correta e o fluxo passa a ser 1=>3, 3=>6. Agora considerando o o tampão na saída 5, e considerando o fluxo 1=>2, sem fluxo direto sobre a VT e sensor da injeção, nessa área(setor1-3-4-5) ficará um volume de água retido que não acompanhará de forma linear o aumento da temperatura da água no bloco, vale lembrar que VT também está em contato com a água fria do setor do radiador, haverá um retardo na abertura da VT devido a inércia térmica criada pela falta de fluxo junto a VT. Motivo que leva a um aquecimento anormal dos carros que estão com o tampão na saída 5 e ainda uma leitura errada da temperatura pela central da injeção. No caso do colega Waldir, como a saída 5 está ligada ao tubo pelo desvio feito quando foi eliminado o ar quente, ocorre um fluxo na válvula, a fazendo funcionar corretamente, caso ele tivesse colocado o tampão ali, com certeza teria quebrado a cabeça um pouco.
Pois bem, considerando que o dito acima explica o porque a ligação correta do radiador de ar quente é na saída 2 e o coletor na saída 5, vamos ao caso dos modelos das válvulas, a válvula com flange interrompe o fluxo na saída 5 quando o motor está quente, isso interrompe o fluxo de água no coletor e desvia o fluxo para o radiador, tendo uma eficiência no sistema de arrefecimento no sistema a gasolina. Já nos motores a álcool, a interrupção do fluxo no coletor pode levar a problemas devido a um resfriamento da admissão, principalmente em dias frios, por isso o modelo de VT sem a flange é indicado para motores a álcool, pois não interrompe o aquecimento do coletor.
Considerando o motor frio, com um tampão na saída 2, a VT(irrelevante no momento se tem ou não a flange) fechada, o fluxo de água será no sentido 1 =>3, 3=>4, 4=>5, que considero ser fluxo normal do motor frio. Com o aquecimento do motor, o fluxo continuo sobre a válvula a faz se abrir ao atingir a temperatura correta e o fluxo passa a ser 1=>3, 3=>6. Agora considerando o o tampão na saída 5, e considerando o fluxo 1=>2, sem fluxo direto sobre a VT e sensor da injeção, nessa área(setor1-3-4-5) ficará um volume de água retido que não acompanhará de forma linear o aumento da temperatura da água no bloco, vale lembrar que VT também está em contato com a água fria do setor do radiador, haverá um retardo na abertura da VT devido a inércia térmica criada pela falta de fluxo junto a VT. Motivo que leva a um aquecimento anormal dos carros que estão com o tampão na saída 5 e ainda uma leitura errada da temperatura pela central da injeção. No caso do colega Waldir, como a saída 5 está ligada ao tubo pelo desvio feito quando foi eliminado o ar quente, ocorre um fluxo na válvula, a fazendo funcionar corretamente, caso ele tivesse colocado o tampão ali, com certeza teria quebrado a cabeça um pouco.
Pois bem, considerando que o dito acima explica o porque a ligação correta do radiador de ar quente é na saída 2 e o coletor na saída 5, vamos ao caso dos modelos das válvulas, a válvula com flange interrompe o fluxo na saída 5 quando o motor está quente, isso interrompe o fluxo de água no coletor e desvia o fluxo para o radiador, tendo uma eficiência no sistema de arrefecimento no sistema a gasolina. Já nos motores a álcool, a interrupção do fluxo no coletor pode levar a problemas devido a um resfriamento da admissão, principalmente em dias frios, por isso o modelo de VT sem a flange é indicado para motores a álcool, pois não interrompe o aquecimento do coletor.
- waldir
- Membro 500EF (Nível 9)
- Mensagens: 3638
- Registrado em: 18 Mai 2008, 09:19
- Cidade: Campinas
- Estado: São Paulo-SP
- Modelo: Monza GLS
- Motor: 2.0
- Ano: 1995
- Combustível:: Etanol
- Injeção: EFi
Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA
Marcio, muito boa explicação e acrescento o 'diagrama' para facilitar o entendimento do leitor:Marcio Medeiros escreveu:Olá Pessoal, geralmente sou só leitor, mas vou deixar a minha contribuição nesse tópico.
Considerando o motor frio, com um tampão na saída 2, a VT(irrelevante no momento se tem ou não a flange) fechada, o fluxo de água será no sentido 1 =>3, 3=>4, 4=>5, que considero ser fluxo normal do motor frio. Com o aquecimento do motor, o fluxo continuo sobre a válvula a faz se abrir ao atingir a temperatura correta e o fluxo passa a ser 1=>3, 3=>6. Agora considerando o o tampão na saída 5, e considerando o fluxo 1=>2, sem fluxo direto sobre a VT e sensor da injeção, nessa área(setor1-3-4-5) ficará um volume de água retido que não acompanhará de forma linear o aumento da temperatura da água no bloco, vale lembrar que VT também está em contato com a água fria do setor do radiador, haverá um retardo na abertura da VT devido a inércia térmica criada pela falta de fluxo junto a VT. Motivo que leva a um aquecimento anormal dos carros que estão com o tampão na saída 5 e ainda uma leitura errada da temperatura pela central da injeção. No caso do colega Waldir, como a saída 5 está ligada ao tubo pelo desvio feito quando foi eliminado o ar quente, ocorre um fluxo na válvula, a fazendo funcionar corretamente, caso ele tivesse colocado o tampão ali, com certeza teria quebrado a cabeça um pouco.
Pois bem, considerando que o dito acima explica o porque a ligação correta do radiador de ar quente é na saída 2 e o coletor na saída 5, vamos ao caso dos modelos das válvulas, a válvula com flange interrompe o fluxo na saída 5 quando o motor está quente, isso interrompe o fluxo de água no coletor e desvia o fluxo para o radiador, tendo uma eficiência no sistema de arrefecimento no sistema a gasolina. Já nos motores a álcool, a interrupção do fluxo no coletor pode levar a problemas devido a um resfriamento da admissão, principalmente em dias frios, por isso o modelo de VT sem a flange é indicado para motores a álcool, pois não interrompe o aquecimento do coletor.


MONZA - GLS 95 2.0 EFI - Alcool - Vermelho Goya
-
- Mensagens: 6
- Registrado em: 09 Abr 2012, 19:51
- Cidade: João Pessoa
- Estado: Paraíba-PB
- Modelo: Monza Classic SE
- Motor: 2.0
- Ano: 1992
- Combustível:: Gasolina
- Injeção: MPFi
Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA
Obrigado Waldir! 

-
- Mensagens: 7
- Registrado em: 12 Jul 2016, 19:45
- Cidade: Blumenau
- Estado: Santa Catarina-SC
- Modelo: Monza SLE
- Motor: 2.0
- Ano: 1991
- Combustível:: Gasolina
- Injeção: EFi
Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA
Bom dia pessoal. Precisei tirar o tubo de distribuiçao da água, pois estava vazando um pouco, e quando fui tirar quebrou de vez. Antes de tirar anotei a ligação das mangueiras, que estavam assim (perdão Waldir, peguei o seu desenho!):

O ar quente está desligado desde que peguei o carro. A questão é: isso está certo?
Pergunto porque já tive problemas do tipo: com o ar condicionado desligado, a temperatura passa da metade e só então aciona a ventoinha. Com o ar condicionado ligado, a ventoinha fica ligada no primeiro estágio e a temperatura geralmente não passa do meio.
Seria necessário inverter alguma mangueira e colocar um tampão? Meu Monza é um 91/92 EFI.
Grato

O ar quente está desligado desde que peguei o carro. A questão é: isso está certo?
Pergunto porque já tive problemas do tipo: com o ar condicionado desligado, a temperatura passa da metade e só então aciona a ventoinha. Com o ar condicionado ligado, a ventoinha fica ligada no primeiro estágio e a temperatura geralmente não passa do meio.
Seria necessário inverter alguma mangueira e colocar um tampão? Meu Monza é um 91/92 EFI.
Grato
- Carlos A. Freire
- MODERADOR
- Mensagens: 17857
- Registrado em: 18 Jan 2007, 11:06
- Cidade: SAO PAULO
- Estado: São Paulo-SP
- Modelo: Monza GLS
- Motor: 2.0
- Ano: 1996
- Combustível:: Gasolina
- Injeção: EFi
Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA
Monza 91, se acompanhar e ler esse tópico e outros sobre o mesmo assunto, vai perceber que o desenho que o Waldir fez está errado. No carro dele, pelos relatos também está errado.
Na saída do cavalete da válvula termostática, a parte de cima vai para o ar quente ou quando não tem, vai tampado. A saída de baixo vai para o coletor de admissão. Alguns carros como o meu, a mangueira tem 3 pontas, sendo saída de baixo do cavalete da VT, coletor de admissão e outra ponta no tubo de distribuição de água.
Abs,
Carlos Freire
Na saída do cavalete da válvula termostática, a parte de cima vai para o ar quente ou quando não tem, vai tampado. A saída de baixo vai para o coletor de admissão. Alguns carros como o meu, a mangueira tem 3 pontas, sendo saída de baixo do cavalete da VT, coletor de admissão e outra ponta no tubo de distribuição de água.
Abs,
Carlos Freire
Monza GLS 96 - 2.0 EFI gasolina
São Paulo-SP
São Paulo-SP
-
- Mensagens: 7
- Registrado em: 12 Jul 2016, 19:45
- Cidade: Blumenau
- Estado: Santa Catarina-SC
- Modelo: Monza SLE
- Motor: 2.0
- Ano: 1991
- Combustível:: Gasolina
- Injeção: EFi
Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA
Obrigado Carlos!
Pois é, achei este tópico um tanto confuso. Mas vou fazer a ligação conforme a sua orientação.
Pois é, achei este tópico um tanto confuso. Mas vou fazer a ligação conforme a sua orientação.