Manutenção na injeção eletrônica

Assuntos específicos sobre Injeção eletrônica e Carburador.
Avatar do usuário
Carlos A. Freire
MODERADOR
Mensagens: 17862
Registrado em: 18 Jan 2007, 11:06
Cidade: SAO PAULO
Estado: São Paulo-SP
Modelo: Monza GLS
Motor: 2.0
Ano: 1996
Combustível:: Gasolina
Injeção: EFi

Re: Manutenção na injeção eletrônica

Mensagem não lida por Carlos A. Freire »

Wagner escreveu:Olá Carlos!

Então neste caso estes testes seriam feitos com os sensores desinstalados???? :smt021

Abs. Wagner.
Wagner,

o teste deve ser feito primeiro com o veículo funcionando, comparando os valores de tensão com a tabela da injeção eletrônica, depois, se tiver dúvidas, faz o teste diretamente no sensor, medindo o valor da resistência conforme o sensor muda de estado, também conforme a tabela, só MAP que precisa de uma bomba de vácuo para testar com motor parado. Nos dois casos, deve confrontar a variação de tensão e valor resistivos conforme a tabela. Muitas vezes, com os teste de tensão, verificando a variação em cima dos sensores, com motor funcionando, dependendo, com veículo em movimento ou simulando essa situação, já dá para identificar o problema.

Abs,

Carlos Freire
Monza GLS 96 - 2.0 EFI gasolina
São Paulo-SP
Wagner
Membro SL/E (Ní­vel 3)
Mensagens: 298
Registrado em: 22 Out 2007, 17:48
Cidade:
Estado: - SELECIONE --------
Modelo: - SELECIONE --------

Re: Manutenção na injeção eletrônica

Mensagem não lida por Wagner »

Carlos A. Freire escreveu:
Wagner escreveu:Olá Carlos!

Então neste caso estes testes seriam feitos com os sensores desinstalados???? :smt021

Abs. Wagner.
Wagner,

o teste deve ser feito primeiro com o veículo funcionando, comparando os valores de tensão com a tabela da injeção eletrônica, depois, se tiver dúvidas, faz o teste diretamente no sensor, medindo o valor da resistência conforme o sensor muda de estado, também conforme a tabela, só MAP que precisa de uma bomba de vácuo para testar com motor parado. Nos dois casos, deve confrontar a variação de tensão e valor resistivos conforme a tabela. Muitas vezes, com os teste de tensão, verificando a variação em cima dos sensores, com motor funcionando, dependendo, com veículo em movimento ou simulando essa situação, já dá para identificar o problema.

Abs,

Carlos Freire

Olá Freire.

Até o presente momento ainda não abri o distribuidor para ver a quantas andam o rotor etc. Se for possível farei isto amanhã. Resetei o sistema conforme foi mensionado mas não adiantou a luz de anomalia permanece acesa e o consumo nas alturas e falhando muito quando chamo o acelerador à responsabilidade, engasga de tal sorte que quase morre na estrada a 90Km/h quando quero aumentar bruscamente a velocidade, coisa que não acontecia antes da luz acender. :(

Volto com mais informações, abs. Wagner.
Monza SL/E EFI 92 2.0 Gasolina, ar,dh,ve, te cor AZUL lindão!
Falta consertar o ar condicionado.
Wagner
Membro SL/E (Ní­vel 3)
Mensagens: 298
Registrado em: 22 Out 2007, 17:48
Cidade:
Estado: - SELECIONE --------
Modelo: - SELECIONE --------

Re: Manutenção na injeção eletrônica

Mensagem não lida por Wagner »

Olá pessoal!

Depois de algumas dúvidas resolvi o problema da luz de anomalia do EFI, foi a bobina de indução localizada no interior do distribuidor vejam as fotos:

Imagem
Imagem


Já dá para ver que a bobina está bem velha

Imagem
Imagem

Observem que o terminal da bobina que vai no sensor Hei está armengado

Imagem
Imagem


Esta é a nova, evidentemente

Imagem
Imagem

Após a substituição o sistema de normalizou sozinho, apagando a luz de advertência de anomalia.

Abs. a todos e mais uma vez obrigado pela ajuda. :smt020

Só falta abrir o módulo do alarme anti-furto original para ver porque não funciona. :smt021
Monza SL/E EFI 92 2.0 Gasolina, ar,dh,ve, te cor AZUL lindão!
Falta consertar o ar condicionado.
José Geraldo Nunes

Re: Manutenção na injeção eletrônica

Mensagem não lida por José Geraldo Nunes »

Wagner,

Após a troca da bobina impulsora do distribuidor, o consumo de combustível melhorou?

Aproveito a oportunidade para perguntar a quem puder responder, se defeito na válvula EGR pode influenciar para que apareça o codigo 42 (problema no circuito EST ou derivação) quando é feito a leitura através de scaner quando a luz de injeção fica ligada informando alguma avaria no sistema.
Wagner
Membro SL/E (Ní­vel 3)
Mensagens: 298
Registrado em: 22 Out 2007, 17:48
Cidade:
Estado: - SELECIONE --------
Modelo: - SELECIONE --------

Re: Manutenção na injeção eletrônica

Mensagem não lida por Wagner »

José Geraldo Nunes escreveu:Wagner,

Após a troca da bobina impulsora do distribuidor, o consumo de combustível melhorou?

Aproveito a oportunidade para perguntar a quem puder responder, se defeito na válvula EGR pode influenciar para que apareça o codigo 42 (problema no circuito EST ou derivação) quando é feito a leitura através de scaner quando a luz de injeção fica ligada informando alguma avaria no sistema.
Olá José!


Positivo, visivelmente, pois o que acontecia. Com o mau funcionamento da bobina impulsora que manda tensão para o Hei e este envia um controle para a bobina gerando os pulsos elétricos para o distribuidor e dai para as velas para que haja a queima do combustível na hora exata. A bobina impulsora estando ruim não alimentava o Hei com a informação necessária para que este controlasse inclusive o consumo que aumentou muito, pois o carro ficou fraco e com isso normalmente se pisa mais no acelerador e consequentemente injeta-se mais combustível na hora errada da detonação, fazendo com que o carro engasgue adoidado! Após a susbstituição o sistema voltou a operar normalmente, inclusive diminuido o consumo.


Agora sei que o erro 42, que em outra(s) ocasião(ões), pode vir a informar um erro como se o HEI estivesse ruim, mas no meu caso foi a tensão errada gerada na bobina que fez com que o HEI falhasse, erro 42! Tanto assim que não troquei o HEI até agora, e tudo voltou ao normal. O Carlos Freire já havia me dito isto, que era uma informação imprecisa do sistema. Os sensores devem ser verificados um por um, embora no meu caso a bobina não seja um sensor, mas produziu erro.

Eu ainda não sei que válvula é esta, a EGR, se vc tiver uma foto agradeço. :?:

Abs. a todos e um feliz ano novo! :smt020 :smt023
Monza SL/E EFI 92 2.0 Gasolina, ar,dh,ve, te cor AZUL lindão!
Falta consertar o ar condicionado.
Renato Stroeder

Re: Manutenção na injeção eletrônica

Mensagem não lida por Renato Stroeder »

Boa tarde,
Tenho um Monza 96 2.0 Gasolina, injetado, gostaria de saber qual é o tipo de injeção utilizado nele, me informaram q é do tipo mono-motronic mas não tenho certeza.
Fico aguardando.
ATT
Renato Stroeder
Avatar do usuário
Carlos A. Freire
MODERADOR
Mensagens: 17862
Registrado em: 18 Jan 2007, 11:06
Cidade: SAO PAULO
Estado: São Paulo-SP
Modelo: Monza GLS
Motor: 2.0
Ano: 1996
Combustível:: Gasolina
Injeção: EFi

Re: Manutenção na injeção eletrônica

Mensagem não lida por Carlos A. Freire »

Renato Stroeder escreveu:Boa tarde,
Tenho um Monza 96 2.0 Gasolina, injetado, gostaria de saber qual é o tipo de injeção utilizado nele, me informaram q é do tipo mono-motronic mas não tenho certeza.
Fico aguardando.
ATT
Renato Stroeder
Em 1996 o Monza só tinha a opção de injeção eletrônica monoponto, ou seja, apenas um bico ou EFI, porém, ela é digital. Ela é a Rochester Multec 700.

Abs,

Carlos Freire
Monza GLS 96 - 2.0 EFI gasolina
São Paulo-SP
José Leal
MODERADOR
Mensagens: 7320
Registrado em: 07 Fev 2008, 13:56
Cidade: Goiânia
Estado: Goiás-GO
Modelo: Não tenho Monza :(

Re: Manutenção na injeção eletrônica

Mensagem não lida por José Leal »

Renato, primeiramente bem vindo!

Como o Carlos Freire disse, o sistema de IE do Monza é um Rochester Multec 700.

O sistema Bosch Monomotronic equipou os Tipo 1.6 i.e., Golf mexicano e Peugeot 106. A única diferença desse sistema para o Rochester é que o Bosch usa sonda lâmbda, enquanto o Rochester usa potenciômetro de CO.

Até mais.
Hoje ando de Escort SW e tenho um filho maravilhoso!
Responder