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Beleza Monzeiros. Eu sou dono de um Monza 500EF, ano 90 e queria saber... Além de trocar pistões o que eu tenho que mexer na injeção, para passar ele a álcool? Lembrando que a bomba de combustível dele é do GTI.

Quando eu comprei meu MPFI estava rodando no álcool, o anterior dono havia colocado um chip, só isso e rodava bem. Se quiser o chip eu te mando, só me paga o frete do Correios​.
Mas eu pessoalmente não faria isso. Acho um despropósito fazer um 500EF funcionar no álcool.
Mas cada um tem suas razões. Não é mesmo?
Abraços, Gilmar

Chip para Le-Jetronic? Acho que não, hein? rsrsrs!

Pode ser que tenham usado uma daquelas caixinhas que aumenta o tempo de injeção dos bicos.

Mas para rodar no álcool, você vai precisar de bicos vermelhos (Omega / suprema 2.0 à álcool) e avançar o ponto inicial em +6 graus.

Se quiser mais torque/potência, aí sim teria que abrir o motor e trocar os pistões pelos do Monza a álcool (e eu ainda aproveitaria e rebaixaria o cabeçote).

E eu não acho nenhum despropósito. Como você disse, cada um, cada um...

Pois é 500EF, é aquela caixinha com um potenciômetro, os conectores passam por ela e vão para os bicos. Os bicos são os mesmos da gasolina. Mas como não quero nem de graça carro a álcool, eu voltei ao original.
É isso, mas gostei de saber que não é chip.
Abraços,
Gilmar

Isso não funciona bem.

E talvez seja por isso que não quer nem de graça carro a álcool.

O meu foi convertido como expliquei aí em cima (trocando os bicos e avançando o ponto inicial) e funciona bem mesmo na fase fria. Pode ligar e sair como qualquer carro.

Então, tive 3 Monzas álcool, dois deles originais um SL/E 85 e outro Classic 86 ambos 1.8. Este último trabalhei com ele no RS durante 3 anos sob temperatura bem baixa e nunca tive problemas, todos os dois tinham injetor automático na partida à frio. Esse eu coloquei um carbura novo quando o comprei.
Minha encrenca com o álcool é que sempre precisa estar dando manutenção, quer no carbura quer nos bicos. Para se ter uma ideia o último Monza que tive 90 Sl/E a cada uns 6 ou oito meses precisava ir ao técnico para limpar trocar reparos e regular. O meu Classic 90 que quando comprei estava adaptado ao álcool eu mandei o carbura no técnico que voltou ao original e já faz 3 anos e meio que está rodando na gasosa, está como um relógio, nunca mais precisei regular marcha lenta, nada. Por isso eu pessoalmente não quero mais. Fora que o preço do álcool é ilusão. Meu MPFI chega a fazer 13 ou 14 km/l na estrada a 90/110km/h. O Classic 90 carbura judia na cidade, mas como eu ando pouco não me importo. (cerca de 6,7 km/l, vale dizer que a cidade que eu moro atualmente não serve de parâmetro, pois é governada por buracos, paralelepípedo e ladeiras íngremes, na pista chega aos 12/13 km/l) Assim estou feliz da vida, sem manutenção. E sei como é difícil encontrar um bom técnico e que tenha disposição para fazer os reparos devidos.
Já pensei em adquirir um carro menor, pois é minha esposa que o utiliza, porém que carro que tem direção hidráulica, vidro, trava , retrovisor elétrico e a maciez do Monza? E livre do IPVA? Por enquanto estou feliz assim e ela (minha esposa) também.
É claro que você também tem suas razões optar pelo álcool.
Abraços,
Gilmar

O meu tem mais de 10 anos que foi feita a conversao (quando o turbinei, em 2007) e os bicos até hoje nunca sairam de lá.

Por economia, realmente tem que fazer as contas. Aqui em BH sai elas por elas a maior parte do ano. Mas se for por algum tipo de preparacao, muitas vezes voce nao tem a opcao de usar gasolina porque limitaria os ganhos do projeto.

Os Omega 2.0 a álcool tinham 130cv, enquanto os outros GM 2.0 a gasolina da época tinham 110 a 116cv.

Pois bem pessoal, eu devo então trocar os pistões, arrumar uma partida a frio e bico injetor do Omega a álcool é isso.