TRABSCRIÇÃO AUTO ESPORTE: Os protótipos esquecidos que deram origem ao esportivo Chevrolet Monza S/R
Enviado: 08 Set 2023, 09:52
Olá, pessoal!
Segue abaixo transcrição da matéria dos protótipos do Monza S/R. Esses modelos são desconhecidos por muitos até hoje.
Estarei deixando o link para acesso direto à matéria e caso esse link suma com o passar do tempo, a transcrição direta ficará aqui no fórum.
https://autoesporte.globo.com/carros/co ... a-sr.ghtml
A coleção "Dodge no interior de São Paulo" referida no final dessa matéria, que abriga o protótipo Silver do Monza S/R pertence à A. G. Badolato.
MATÉRIA AUTO ESPORTE
Os protótipos esquecidos que deram origem ao esportivo Chevrolet Monza S/R
Por Marcos Rozen
03/06/2020 09h46 Atualizado há 3 anos
Monza Silver, de 1982, foi um dos protótipos que deram origem ao Monza S/R de 1986 (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
O Monza S/R é um dos mais icônicos esportivos nacionais, até por seu curto período de produção: viveu apenas do ano-modelo 1986 até o 1988, portanto somente três anos. Apesar dessa vida curta ele deu bastante trabalho para a área de estilo e design da General Motors do Brasil definir sua versão final de produção.
Pelo menos três propostas do que seria o Monza hatch esportivo para o Brasil foram apresentadas e rejeitadas: a Silver Monza, a Black Monza e a Grand Prix. A versão final do S/R acabou por ter um pouquinho de cada uma.
As imagens dos modelos foram gentilmente cedidas ao MIAU, Museu da Imprensa Automotiva, com exclusividade pelo IGM, o Instituto General Motors, sediado em São José dos Campos, SP.
: O Silver Monza tinha lavador e limpador de faróis (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
Falando primeiro do Silver Monza: essa proposta, como bem indica o nome, trazia o carro com praticamente todos os detalhes estéticos pintados em prateado, como para-choques, cobertura da coluna central, aerofólio traseiro, aletas da grade dianteira e até o contorno do emblema da gravatinha Chevrolet, com o fundo em preto em vez de azul.
Duas curiosidades do protótipo, além da explosão prateada: ele trazia lavador e limpador de faróis e um engate traseiro, item que possivelmente seria oferecido como acessório.
Prata em praticamente todos os elementos externos, o Silver Monza não agradou à diretoria e foi vetado (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
O Black Monza era praticamente a mesma coisa do Silver mas com o preto substituindo o prata em todos os detalhes estéticos exteriores do carro. A curiosidade aqui é um grafismo Chevrolet na tampa, apesentado em verde e em uma tipologia que nunca foi utilizada para os modelos de linha – chegava inclusive a lembrar o estilo adotado na mesma época pela Ford para o Escort XR3.
Assim como o Silver Monza era todo em prata, o Black Monza tinha todos os detalhes em preto (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
Tanto o Silver Monza quanto o Black Monza foram apresentados internamente em 1982, mesmo ano do lançamento do Monza hatch ‘normal’ no Brasil. E ambos traziam antena no teto com um pequeno compartimento para abriga-la quando recolhida, uma moda da época. Nos dois o aerofólio traseiro era menor do que o adotado para o modelo final de produção do S/R.
E além disso ambos traziam os espelhos retrovisores do modelo ‘Fase 2’ do Monza, lançado só em 1985.
Grafismo na tampa traseira do Black Monza lembrava a tipologia usada no Escort XR3 (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
Enquanto continuavam as discussões para definição do estilo do Monza S/R a GM trabalhou em uma opção intermediária: o Monza Grand Prix, que possivelmente seria oferecido como uma série limitada com estilo mais esportivo. Mas ela também acabou nunca chegando às ruas.
: O Monza Grand Prix foi uma nova tentativa para definir o estilo de uma versão esportiva do Monza hatch (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
O protótipo em vermelho tinha um estilo de pintura em saia-e-blusa, com a metade inferior em cinza claro mas sem um friso a delimitá-la. Esse efeito acabou servindo de inspiração para a versão final do S/R.
O protótipo trazia emblemas ‘Monza’ nas portas e nome ‘Grand Prix 83’ logo abaixo invadindo a faixa acinzentada na cor do carro, criando um efeito visual bastante interessante ainda que visualmente menos refinado.
Protótipo do Monza Grand Prix chamava a atenção pela falta de friso lateral (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
Dos três protótipos, apenas um tem paradeiro conhecido: o Silver Monza, porém não mais da mesma forma das fotos. Ele foi repaginado para uma nova proposta do S/R, que acabou sendo finalmente aprovada, e por isso foi guardado para compor o acervo de um futuro museu que a GM construiria em São Caetano do Sul.
O museu acabou por nunca sair e o carro, junto com outros veículos da GM, foi emprestado para o museu da Ulbra, em Canoas, no Rio Grande do Sul. Quando o museu foi obrigado a fechar as portas por problemas financeiros os carros voltaram para a GM e foram leiloados pela montadora.
Silver Monza foi repaginado para um novo estilo, finalmente aprovado e batizado de S/R (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
O ex-Silver Monza então passou por alguns donos e hoje está abrigado e seguro em uma bela coleção de carros antigos que fica no interior de São Paulo, conhecida principalmente por uma vasta quantidade de modelos Dodge.
Segue abaixo transcrição da matéria dos protótipos do Monza S/R. Esses modelos são desconhecidos por muitos até hoje.
Estarei deixando o link para acesso direto à matéria e caso esse link suma com o passar do tempo, a transcrição direta ficará aqui no fórum.
https://autoesporte.globo.com/carros/co ... a-sr.ghtml
A coleção "Dodge no interior de São Paulo" referida no final dessa matéria, que abriga o protótipo Silver do Monza S/R pertence à A. G. Badolato.
MATÉRIA AUTO ESPORTE
Os protótipos esquecidos que deram origem ao esportivo Chevrolet Monza S/R
Por Marcos Rozen
03/06/2020 09h46 Atualizado há 3 anos
Monza Silver, de 1982, foi um dos protótipos que deram origem ao Monza S/R de 1986 (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
O Monza S/R é um dos mais icônicos esportivos nacionais, até por seu curto período de produção: viveu apenas do ano-modelo 1986 até o 1988, portanto somente três anos. Apesar dessa vida curta ele deu bastante trabalho para a área de estilo e design da General Motors do Brasil definir sua versão final de produção.
Pelo menos três propostas do que seria o Monza hatch esportivo para o Brasil foram apresentadas e rejeitadas: a Silver Monza, a Black Monza e a Grand Prix. A versão final do S/R acabou por ter um pouquinho de cada uma.
As imagens dos modelos foram gentilmente cedidas ao MIAU, Museu da Imprensa Automotiva, com exclusividade pelo IGM, o Instituto General Motors, sediado em São José dos Campos, SP.
: O Silver Monza tinha lavador e limpador de faróis (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
Falando primeiro do Silver Monza: essa proposta, como bem indica o nome, trazia o carro com praticamente todos os detalhes estéticos pintados em prateado, como para-choques, cobertura da coluna central, aerofólio traseiro, aletas da grade dianteira e até o contorno do emblema da gravatinha Chevrolet, com o fundo em preto em vez de azul.
Duas curiosidades do protótipo, além da explosão prateada: ele trazia lavador e limpador de faróis e um engate traseiro, item que possivelmente seria oferecido como acessório.
Prata em praticamente todos os elementos externos, o Silver Monza não agradou à diretoria e foi vetado (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
O Black Monza era praticamente a mesma coisa do Silver mas com o preto substituindo o prata em todos os detalhes estéticos exteriores do carro. A curiosidade aqui é um grafismo Chevrolet na tampa, apesentado em verde e em uma tipologia que nunca foi utilizada para os modelos de linha – chegava inclusive a lembrar o estilo adotado na mesma época pela Ford para o Escort XR3.
Assim como o Silver Monza era todo em prata, o Black Monza tinha todos os detalhes em preto (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
Tanto o Silver Monza quanto o Black Monza foram apresentados internamente em 1982, mesmo ano do lançamento do Monza hatch ‘normal’ no Brasil. E ambos traziam antena no teto com um pequeno compartimento para abriga-la quando recolhida, uma moda da época. Nos dois o aerofólio traseiro era menor do que o adotado para o modelo final de produção do S/R.
E além disso ambos traziam os espelhos retrovisores do modelo ‘Fase 2’ do Monza, lançado só em 1985.
Grafismo na tampa traseira do Black Monza lembrava a tipologia usada no Escort XR3 (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
Enquanto continuavam as discussões para definição do estilo do Monza S/R a GM trabalhou em uma opção intermediária: o Monza Grand Prix, que possivelmente seria oferecido como uma série limitada com estilo mais esportivo. Mas ela também acabou nunca chegando às ruas.
: O Monza Grand Prix foi uma nova tentativa para definir o estilo de uma versão esportiva do Monza hatch (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
O protótipo em vermelho tinha um estilo de pintura em saia-e-blusa, com a metade inferior em cinza claro mas sem um friso a delimitá-la. Esse efeito acabou servindo de inspiração para a versão final do S/R.
O protótipo trazia emblemas ‘Monza’ nas portas e nome ‘Grand Prix 83’ logo abaixo invadindo a faixa acinzentada na cor do carro, criando um efeito visual bastante interessante ainda que visualmente menos refinado.
Protótipo do Monza Grand Prix chamava a atenção pela falta de friso lateral (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
Dos três protótipos, apenas um tem paradeiro conhecido: o Silver Monza, porém não mais da mesma forma das fotos. Ele foi repaginado para uma nova proposta do S/R, que acabou sendo finalmente aprovada, e por isso foi guardado para compor o acervo de um futuro museu que a GM construiria em São Caetano do Sul.
O museu acabou por nunca sair e o carro, junto com outros veículos da GM, foi emprestado para o museu da Ulbra, em Canoas, no Rio Grande do Sul. Quando o museu foi obrigado a fechar as portas por problemas financeiros os carros voltaram para a GM e foram leiloados pela montadora.
Silver Monza foi repaginado para um novo estilo, finalmente aprovado e batizado de S/R (Foto: IGM/MIAU) — Foto: Auto Esporte
O ex-Silver Monza então passou por alguns donos e hoje está abrigado e seguro em uma bela coleção de carros antigos que fica no interior de São Paulo, conhecida principalmente por uma vasta quantidade de modelos Dodge.