Chutando alto:
Nunca vi uma caixa de marchas de Monza desmontada, mas acredito que, como toda caixa não muito antiga, ela seja do tipo cujas engrenagens são permanentemente engatadas, isto é, qdo se muda uma marcha, não se está, como nos carros antigos, conectando as engrenagens entre si, o que, com o tempo e as arranhadas ocasionais, poderia danificar os dentes.
Nos sistemas modernos, qdo se muda marchas, o que se faz realmente é conectar a engrenagem da marcha desejada ao eixo onde ela está girando livre.
As eventuais arranhadas que se pode dar são os dentes de outras peças, as quais os anéis sincronizadores procuram igualar as rotações antes de engatar seus dentes, que mais parecem aqueles buracos nos muros dos castelos, isto é, são quadrados.
O que mantém as marchas engatadas geralmente são esferas carregadas por molas, que atuam nos eixos dos garfos de mudança de marcha.
Esses eixos, no Monza, são comuns para a 1ª e 2ª marchas, para a 3ª e 4ª marchas. A 5ª tem um só para ela.
Então, qdo essas esferas entram em pane (geralmente por quebra da sua mola), escapam todas as marchas comandadas por aquele eixo.
No catálogo de peças não consegui 'decifrar' como a coisa funciona de verdade, então perdoem se eu estiver dando um chute fora
No meu Chevette eu tive problema de marcha escapando, e penei para conseguiu uma mola nova, que no caso do Chevette, pode ser trocada sem abrir a caixa, bastando retirá-la do carro.
Abraços