MonzaClub20EFICHZ escreveu:O que eles falam em perdas por bombeamento procede, toda a perda de potência gera aumento de consumo, porém o que não está entrando no cálculo deles é o aumento das perdas quando está com a borboleta toda aberta em 100% de carga no motor, estas perdas são o aumento (enorme) da temperatura do motor, aumento do ruído do motor, aumento do atrito interno, aumento da pressão contrária exercida pelo coletor de escapamento devido ao aumento de volume e temperatura dos gases da exaustão e outros que não são tão significativos.
Eles também não falam da enorme redução da vida útil do motor com este procedimento, pois a energia que vai para as rodas numa subida em quarta ou quinta é a mesma, porém a pressão dentro dos cilindros e das bielas sobre o virabrequim não é, ela é muito maior em quinta com o motor girando menos do que em quarta (física elementar) e eu também não estou disposto a diminuir a vida útil do motor por conta de uns centavos a menos numa subida, isso se realmente diminuir o consumo, pois como expliquei acima, as outras perdas são mais significativas que as perdas por bombeamento.
Espero ter esclarecido esse embrólhio!
A regra, sobe-se uma subida, lógico, na mesma marcha em que se desce a mesma. Nada de carro solto, se para descer se usa a terceira, se sobe na terceira. Nada de esguelar em segunda ou forçar em quarta.
José Leal escreveu:Marcell, explica isso do econômetro não funcionar em tempo real, pois até onde sei, se o cara estiver andando na boa, e afundar o pé no acelerador, o ponteiro sobe na escala, e vai até a zona de maior consumo.
Sobre "ser um registro, uma média da forma de dirigir", isso é aplicado ao consumo médio do CB do Vectra (do Monza deve ser assim tb), onde o valor apresentado é uma média dos últimos 30km rodados.
Até mais.
No monza é tempo real pois é um mero vacuômetro, ou seja, indica a carga dentro do motor, a pressão de acordo com o ar admitido pelo motor. Não existe pressão negativa, apenas pressão abaixo da atmostérica.
No caso do Mille como o Ricardo já falou, não é em tempo real, e sim a maneira do motorista. Ele vai se modificando aos poucos, vai subindo e descendo mas bem devagar, quase não se nota.