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Funcionamento do Módulo HEI - High Energy Ignition
Fonte: Publicação da Oficina Brasil - Edição de Agosto de 2012. http://www.oficinabrasil.com.br autor Flavio Xavier - [email protected] e outras informações disponíveis na WEB
FUNCIONAMENTO DO MÓDULO HEI
Nesta matéria, veremos este componente utilizado nos modelos Kadett e Monza entre outros da GM com injeção eletrônica Delco Multec 700.
Este fica localizado embaixo da mesa do distribuidor, sendo basicamente, uma ignição eletrônica, enviando para a UCE os pulsos da bobina que indica o tempo certo para a centelha e os recebe devidamente corrigidos no momento de energizar a bobina de ignição (faísca).
O mesmo possui 8 pinos de ligação elétrica com o sistema de injeção do veículo, onde, a função de cada um destes, os diagramas correspondentes e os dados obtidos com a análise, veremos na sequência da matéria.


PINO B3 da UCE - LINHA DE MASSA (SINAL DE REFERÊNCIA BAIXA)
Ligado ao pino G do módulo HEI, é a linha de diagnóstico da massa de potência do módulo HEI.
A "UCE" mede a queda de tensão desta linha para determinar eficiência do aterramento para carga de bobina de ignição.


PINO D4 da UCE - CONTROLE DE AVANÇO DE IGNIÇÃO (SINAL EST OU ELETRONIC SPARK TIMING)
Ligado ao pino E do módulo HEI, é a linha de sinal que a UCE manda para o módulo HEI para "chavear" a base do transistor de potência para ignição.
Na partida, SOMENTE quando a rotação ultrapassar 450 'RPM’ e durante o funcionamento do motor a UCE envia o sinal de tensão de 5,0 volts DC através do terminal "D4" para o PINO E do modulo HEI.

PINO D5 da UCE - LINHA DE CONTROLE DE DESVIO DE COMANDO DO HEI (BY-PASS)
Ligado ao Pino B do módulo HEI é a linha de controle do circuito de potência de ignição. Durante a partida, enquanto a rotação do motor estiver abaixo de 450 RPM, o módulo HEI controla o avanço da ignição, com valor fixo em 10° APMS.
Quando a rotação ultrapassar acima de 450 RPM e durante o funcionamento do motor, a UCE envia um sinal de tensão de 5,0 volts DC (sinal de referência) através do terminal "B5" para o terminal "R" do modulo HEI. Este sinal desabilita o circuito de controle do módulo HEI, e a partir deste momento, a UCE assume o controle do avanço de ignição, através da saída EST (terminal D4 da UCE até terminal E do módulo HEI).
Quando houver falha nesta linha, o sinal NÃO chega até o modulo HEI, que ignora a linha EST, onde não vai haver correção de avanço de ignição (o ponto de ignição fica travado).
DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS
TESTES PARA VERIFICAÇÃO DE DANOS NO MODULO HEI ANTES DE DESCARTÁ-LO

No conector da Bobina Impulsora pode ocorrer mal contato devido falha na crimpagem dos fios verde e branco nos terminais. Recomenda-se soldar os fios nos terminais. Durabilidade máxima da bobina Delphi é de 5 anos. Convém uma inspeção visual do isolamento da bobina a cada 2 anos.
*Antes de condenar o modulo HEI, teste as alimentações (12,0 Volts DC e massa da UCE);
*Se houver falha em um dos circuitos específicos verifique o mesmo quanto a falhas;
*Efetue o teste do transistor interno do módulo de potência (veja os testes dos transistores);
*Estando OK as alimentações da UCE e mesmo assim não havendo os 3 fatores citados ao mesmo tempo, há falhas no módulo HEI.


TESTE DO TRANSISTOR INTERNO DO MÓDULO HEI
*Desligue todos os conectores do módulo HEI;
*Ligar o multímetro na escala de TESTE de DIODOS;
*Meça a condução do transistor entre o Aterramento (PONTA VERMELHA) e o pino “C” (PONTA PRETA).

*Inverta as pontas do multímetro e meça a condução do transistor entre o pino “C” e o Aterramento.

*Ligue o multímetro na menor escala de RESISTÊNCIA ELÉTRICA
(200 ohms);
*Meça a resistência entre o aterramento e o pino “G”


Tampa do distribuidor trinca ou o rotor queima’: Ocorre quando o Relutor está fora da posição correta (veja abaixo).
O rasgo de encaixe do rotor deve estar alinhado com os 2 rebites de fixação da mesa.

O elemento mais importante para esta análise é a produção de um quadro que identifique e relacione entre si os problemas mais relevantes de cada sintoma de falha.
Por isso, é muito importante que o reparador entenda o funcionamento do sistema onde o defeito está envolvido, sem excluir dali os subsistemas auxiliares. Dessa forma, o caminho para o diagnóstico se torna cada vez mais facilitado.
ATUALIZADO EM 05.09.19
waldir