Eu nunca estudei o mecanismo da direção hidráulica do Monza, mas em todos os outros sistemas hidráulicos que conheço (direção da roda do nariz de avião, comando de ailerons, lemes, etc), o controle dos movimentos é feito por válvulas, depois de um impulso inicial do piloto/motorista.
Qdo se inicia o movimendo do volante para a esquerda, por exemplo, desloca-se a posição de um pistão na válvula de controle e esta manda pressão para o mecanismo da caixa, fazendo com que essa pressão ajude a girar a direção para a esquerda.
Se pararmos de girar o volante, no momento em que o mecanismo atingir a posição correspondente à posição do volante, a válvula vai centralizar, cessando o envio de pressão, e a direção para de virar. Em aviação isso é chamado de 'follow up' (acompanhar).
Se qdo se parar o volante, este tender a voltar, muito provavelmente a valvula não está atuando de acordo com o projeto, e está mandando uma pressão no sentido oposto.
Em movimento, o retorno do volante à posição central se dá pelo efeito do ângulo cáster da suspensão.
Carro parado, não há esse efeito, e o volante só pode retornar sozinho se houver uma contrapressão hidráulica atuando na caixa.
Muito cuidado com esses sintomas, pois podem provocar um acidente sério!
Quem quiser saber mais sobre os mecanismos de direções assistidas em geral (não sei se a do Monza é exatamente igual à mostrada no inicio da matéria), acesse a página seguinte:
http://carros.hsw.uol.com.br/direcao-dos-carros4.htm
Abraços