Desde que a indústria automobilística se estabeleceu no Brasil, nos idos de 1960, a importação foi proibida, como forma de proteger a nascente indústria nacional.
Vieram os governos militares, vieram os civis, e qdo assumiu o presidente Collor, que disse com todas as letras que os carros brasileiros eram umas carroças em comparação com os importados (ele não devia conhecer o Trabant), aí sim foi aberto o mercado.
Mas esse governo deu no que deu (impedimento do presidente) e até hoje fica a dúvida sobre suas boas intenções nessa abertura.
Foi aberto tanto o mercado que meu Monza 94, fabricado no Brasil, tem muitos componentes importados, desde o ar condicionado (americano), o esticador da correia dentada (canadense) até a bateria, que era francesa. Isso para falar de alguns.
Proibição de importações (ou cobrança de altas taxas de importação) são recursos usados por muitos países, com governos democráticos ou totalitários, de forma a proteger a indústria, os empregos, etc.
Infelizmente, às vezes essa proteção só serve para atrasar o país, como foi o caso do governo militar com a indústria informática, ou para dar lucros a terceiros. Uma indústria automobilística protegida dessa maneira não vai se preocupar em melhorar seus produtos, pois tem uma clientela cativa.
Para tentar tornar a indústria informática brasileira em indústria de ponta, o governo militar proibiu toda importação de computadores e afins.
O que aconteceu foi que a nossa indústria, não conseguindo criar nada do começo, fez foi importar chips, de forma ilegal, para não morrer, e os brasileiro foram obrigados a viver anos de atraso com Cobras e coisas do tipo.
Abraços
